Projeto
Político
Pedagógico
da E.P.G. Gianfrancesco
Guarnieri
Guarulhos
2014
PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
E.P.G. GIANFRANCESCO GUARNIERI
|
Projeto
Político Pedagógico da EPG Gianfrancesco
Guarnieri
Equipe Gestora
Diretora de escola: Gisele Recco Tendeiro
Vice Diretora de escola: Rita Cássia Silva de Araújo
Professora Coordenadora Pedagógica: Luciene Almeida Andrade
Assistentes de
Gestão: Valquíria Gomes de Jesus e Claudinéia Aparecida
Machado de Sousa
Supervisora Escolar: Patrícia de
Oliveira Antônio
Equipe Docente
Alexandra de Melo Souza e Silva
Aline Priscila de Jesus Silva
Arlinda Lucia de Oliveira
Camila Barbosa Santos
Carolina Santana Simões Soares
Claudia Cassimiro dos Santos
Danila de Paula Brandão
Demehur Padalka dos Santos
Eliane Ruas
Ewilane Catherine de Aquino Alicrim
Fernanda dos Santos Porta
Gabriel Henrique dos Santos Laudino
Gina Paula Gomes Vicentino
Inácia Rodrigues de Oliveira
Jaqueline Oliveira Nascimento
Jesuína dos Santos Azevedo
Juliane Henriques Torchio
Juscelina Aparecida de Oliveira
Lenilva Gomes
Luana Ap. dos Santos Rodrigues
Luciana Ap. Nunes da Silva
Marli Rezende Bastos
Magali Mello Tulino
Mirian Teresa Camargo de Borba
Paloma Poliana N. de Lucena da Silva
Patrícia Rodrigues Martins
Patrícia Turgante
Renata Cristina F. S. do Amaral
Ruãnita de Souza Santos Pinto
Ruth dos Prazeres Barbosa Alves
Sandra Maria Araújo da Silva
Silvania Cele de Lima
Solange Oliveira Rios Brito
Tainan Souza e Silva
Vanessa Bolognini Campos Gomes
Valéria Brunelli Alves da Silva
Equipe de apoio
Agente Escolar: Elaine Ribeiro
Alves
Equipe da Cozinha
Aparecida Hein
Fabio Alves dos Santos
Eliana Aparecida Souza Cruz
Christiana Ferreira Oliveira
Marluce Cavalcanti Barbosa
Equipe Proguaru
Aurineide Paulino Rodrigues
Josilda Francisca da Silva
Dinalva Soares dos Santos
Anderson da Silva Ferreira
Lindaura dos Reis S. Gouveia
Cristina Lucia das S. Marreiro
Expediente
Prefeito: Sebastião Almeida
Vice-Prefeito: Carlos Derman
Secretário
Municipal de Educação: Moacir de Souza
Secretario
Municipal de Educação Adjunto: Neide Marcondes Garcia
Gestora do
Departamento de Ensino Escolar: Sueli Santos da Costa
Gestora do
Departamento de Orientações Educacionais e Pedagógicas: Sandra Soria
Gestor de Controle
de Execução Orçamentária da Educação: Reginaldo Andrade Araújo
Gestor do
Departamento de Manutenção de Próprios da Educação: Luiz Fernando
Sapun
Gestor do
Departamento de Planejamento de Informática da Educação: Carlos Eduardo da
Silva
Gestora do
Departamento de Serviços Gerais da Educação: Margarete Elisabeth Shwafati
Lista de
Abreviaturas e Siglas
AEE: Atendimento
Educacional Especializado
CF: Código Funcional
CPCC: Conselho
Participativo de Classe e Ciclo
CPQD: Centro de
Pesquisas de Processamento de Dados
DPIE: Departamento
Planejamento e Informática na Educação
E.P.G.: Escola da Prefeitura
de Guarulhos
H.A.: Hora
Atividade
PDDE: programa
Dinheiro Direto na Escola
P.P.P.: Projeto
Político Pedagógico
P.S.E.: Programa
Saúde na Escola
QSN: Quadro de
Saberes Necessários
R.P.E.: Reunião de
Pais e educadores
SICOP: Sistema de Controle de Patrimonio
SIPEX: Sistema de
Expediente Eletrônico
SME: Secretaria
Municipal de Educação
TDICs: Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
U.E.: Unidade
Escolar
UNIFESP:
Universidade Federal de São Paulo
GT: Grupo de Trabalho
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................11
1.1 Identificação da Unidade: E.P.G. Gianfrancesco Guarnieri.........11
1.2 Regime de
Funcionamento..................................................11
1.3
Preâmbulo........................................................................11
1.3.1 - Ideias centrais e relevância.............................................12
1.4 Estudo
Diagnóstico.............................................................13
1.4.1 – Estudo Diagnóstico da comunidade e do espaço onde está inserida
a Unidade Educacional...................................................13
1.4.2 Caracterização da
comunidade escolar...............................20
1.4.2.1 - Mapeamento dos equipamentos de saúde, esporte, lazer e cultura
da região e a indicação da articulação das ações dos mesmos com a Unidade
Educacional........................................................21
1.5 Formação dos professores da Unidade..................................22
1.6 Histórico da
escola...........................................................22
1.7 Organização
curricular......................................................23
1.7.1 Sobre o processo de
elaboração do Quadro de Saberes Necessários
............................................................................23
1.7.2 Sobre o nosso horizonte: o educando que desejamos
formar....................................................................................23
1.7.3 Desafios do mundo contemporâneo para a escola.................24
1.7.4 Tarefas da escola.............................................................24
1.7.5 O que
ensinar/aprender?..................................................24
1.8 Planejamento de atendimento
à demanda...........................25
1.8.1 Conselho de
Escola...........................................................25
1.8.2 APM...............................................................................26
1.8.3 Grêmios estudantis..........................................................26
1.8.4 Assembleias....................................................................26
1.8.5 Regência Compartilhada....................................................26
1.8.6 Indicadores de avaliações externas (SAEB/IDEB)..................26
1.9 Situação física da escola......................................................26
1.9.1 Dependências..................................................................27
1.9.2 Espaços para atividades pedagógicas e
lazer........................28
1.9.3 Bibliotecas/Sala de Leitura................................................28
1.9.4 Estado de conservação......................................................28
1.9.5 Conforto ambiental (iluminação, ventilação, etc)
.................29
1.9.6 Recursos humanos e materiais...........................................29
1.9.6.1 Quantitativos do corpo docente.......................................29
1.9.6.2 Funções e perfil do Diretor de Escola................................29
1.9.6.3. Funções e perfil do Vice
Diretor de Escola.......................32
1.9.6.4 Função do Professor
Coordenador Pedagógico..................35
1.9.6.5 Função do Assistente de Gestão Escolar...........................37
1.9.6.6 Função do Professor de Educação
Básica.........................38
1.9.6.7 Função das Cozinheiras..................................................41
1.9.6.8. Função dos Agentes de Limpeza Proguaru........................41
1.9.6.9. Quantitativo do Corpo Discente......................................42
1.9.7.0.Quantitativo de Cargos Administrativos
...........................43
1.9.8 Vínculos funcionais: o vínculo de trabalho é
celetista.............43
1.9.8.1 Nível de formação inicial e acesso à formação continuada
(qualificação)...........................................................................43
1.9.9 Recursos ........................................................................43
1.9.9.1 Materiais disponíveis e sua adequação..............................43
1.9.9.2 Móveis equipamentos, material didático............................43
1.10 Gestão da
escola..............................................................43
1.10.1 Forma de provimento da Direção......................................43
1.10.2 Estilo de Gestão.............................................................43
1.10.3 Funcionamento de biblioteca............................................44
1.10.4 Funcionamento da secretaria..........................................
44
1.10.5 Sistema de coleta e registro de dados...............................44
1.11 Organização da escola e do ensino......................................44
1.11.1 Estatuto/regimento: a escola ainda não possui um Regimento
Escolar Interno.......................................................................44
1.11.2 Planos e projetos existentes.............................................44
1.11.3 Constituição de turmas...................................................44
2.MARCO REFERENCIAL...............................................................
2. MARCO REFERENCIAL
......................................................45
2.1 – SITUACIONAL..................................................................45
2.1.1 Realidade em Geral .........................................................45
2.2 – FILOSÓFICO....................................................................45
2.2.1 – Sociedade....................................................................45
2.2.2 - Ser Humano..................................................................45
2.2.3 - Finalidades da Escola.....................................................
46
2.3 – OPERATIVO.....................................................................46
2.3.1 - Trabalho com o QSN.......................................................46
2.3.2 - Metodologia de ensino....................................................46
2.3.3 - Relação professor-aluno/disciplina....................................47
2.3.4 - Avaliação da aprendizagem.............................................47
2.3.5- Trabalho com a inclusão..................................................47
2.3.6- Perfil dos professores......................................................47
2.3.7 Perfil do professor coordenador pedagógico.........................48
2.3.8- Perfil da direção..............................................................48
2.3.9 - Perfil dos demais profissionais da escola...........................49
2.3.10 - Relações interpessoais na escola....................................49
2.3.11 - Participação da família..................................................49
2.3.12- Estrutura e organização da escola...................................49
2.3.13 - Relacionamento com outras escolas da Prefeitura.............50
2.3.14- Relacionamento com a Secretaria de Educação.................50
2.3.15 – Hora-atividade............................................................50
2.3.16– Participação e organização dos alunos.............................50
2.3.17 – Participação da comunidade escolar...............................51
3. MARCO OPERACIONAL..........................................................52
3.1 Trabalho com o Quadro de Saberes
Necessários (QSN) Proposta Curricular................................................................................52
3.2
Tempos e espaços..............................................................53
3.3 Metodologia de Ensino.........................................................55
3.4 Relação Professor- Aluno/
Disciplina......................................56
3.5 Avaliação da aprendizagem..................................................58
3.6 Hora Atividade....................................................................59
3.7 Trabalho com a Inclusão......................................................60
3.8 Perfil dos Professores..........................................................63
3.9 Perfil do Professor Coordenador
Pedagógico............................66
3.10 Perfil da Direção................................................................68
3.11 Perfil dos demais Profissionais.............................................71
3.12 Relações Interpessoais.......................................................72
3.13 Participação e Organização dos alunos.................................73
3.14 Participação da Família......................................................74
3.15 Participação da Comunidade
(Conselho de escola, CPCC)........76
3.16 Estrutura e organização da escola.......................................78
3.17 Relacionamento entre as diferentes
Modalidades de Ensino.....79
3.18 Relacionamento da nossa escola com
outras escolas da Prefeitura................................................................................80
3.19 Relacionamento da nossa escola com
a Secretaria Municipal de Educação................................................................................81
1.
INTRODUÇÃO
1.
1 Identificação da Unidade: E.P.G. Gianfrancesco
Guarnieri
A Unidade está localizada na Rua Marcondes Munhoz, s/nº, Pq. São Miguel
Guarulhos, SP.
1.2 Regime de Funcionamento:
Horário da
manhã: 07h às 12h
Horário da
tarde: 13h às 18h
Horários
da Hora atividade: das 12h às 13h
Segundas-feiras
- Formações com embasamento teórico e práticas
pedagógicas.
Terças-feiras
- Organização dos projetos escolares;
- Ações do Plano de Ação;
- Informes e projetos da Rede Municipal.
Quartas-feiras
- Local de livre escolha
Quintas-feiras
- Planejamento semanal;
- Socialização de práticas;
- Estudos coletivos e atividades colaborativas;
- Atendimento aos Pais.
Sextas-feiras - Local de livre escolha.
Modalidades
de ensino no ano de 2014: Ensino Fundamental Ciclos I e II do 2º ao 5º ano.
1.3 - Preâmbulo:
Nos últimos anos a educação brasileira vivenciou
a expansão e popularização da escola. O que antes era negado, agora se tornou
um direito constitucional. A escola é um espaço privilegiado que forma e
auxilia os cidadãos a se desenvolverem e aprenderem. De acordo com a LDB em seu
Art. 2º. :“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.” Embora a educação seja
um direito de todos, ainda encontramos vários desafios que precisam ser
vencidos, como a evasão, e a elevação da qualidade de ensino para todos. O
Brasil possui um histórico de exclusão, onde as camadas mais populares durante
anos não tiveram acesso à educação formal. O acesso e a permanência e qualidade
de ensino ainda são desafios que devem ser vencidos. Pensando nestas questões,
pautados na preocupação de construir uma escola com qualidade de ensino o coletivo
da EPG Gianfrancesco Guarnieri elaborou o Projeto Político Pedagógico que tem o
papel de definir as diretrizes educacionais
pelas quais seguirão a aprendizagem e o desenvolvimento de todos os
educandos.
Está
pautado na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases e no Estatuto
da Criança e do Adolescente, que garantem a todos o direito à Educação, assim
como a sua permanência.
O
Projeto Político Pedagógico da EPG Gianfrancesco Guarnieri foi sistematizado no
segundo semestre de 2014, utilizando pesquisas, reflexões e diretrizes
discutidas em reuniões com docentes e
comunidade em geral.
1.3.1 - Ideias centrais
e relevância
A
criança é concebida como um ser capaz que aprende, sujeito detentor de direitos
assegurados na Legislação. O Projeto Político Pedagógico da escola procura
assegurar esses direitos, respeitando a individualidade de cada educando. Os
objetivos procuram assegurar que determinados tempos e espaços sejam
preservados, levando em conta o bem estar e os tempos de aprendizagem de cada
um. Ao concebermos os educandos como
sujeitos no processo de ensino e aprendizagem, entendemos que a metodologia
também deve ser diferenciada. O educando visto como produtor de cultura e
protagonista de sua própria história não deve ser submetido a metodologias onde
ele é visto e entendido perante concepção iluminista de “tabula rasa”.
A
educação deve promover a cidadania e para que isso aconteça o aluno deve se
sentir desafiado a ultrapassar novas barreiras e atingir objetivos cada vez
mais difíceis. Nossa escola acredita que uma educação desafiadora deve partir
de problemas reais vividos pelos alunos e pela comunidade e os mesmos devem
encontrar soluções para a resolução destes problemas. Partindo deste
pressuposto, acreditamos que a Pedagogia de Projetos atende as necessidades
educacionais enfrentadas no dia a dia.
1.4 Estudo
Diagnóstico
1.4.1 – Estudo Diagnóstico da comunidade e do
espaço onde está inserida a Unidade Escolar.
A E.P.G.
Gianfrancesco Guarnieri, fica localizada na Rua Marcondes Munhoz, s/nº - Parque São Miguel – Região Pimentas -
Guarulhos/SP - CEP: 07261-000, Fone:
(11) 3988-2560, e-mail: epggianfrancescoguarnieri@guarulhos.sp.gov.br, foi
inaugurada em 17 de Novembro de 2009,
pelo Decreto 27.017 publicado em D.O.M 27/11/2009. Localiza-se na
periferia de Guarulhos, bairro dos Pimentas, tendo em sua proximidade as Rodovias
Ayrton Senna e Presidente Dutra, travessa da principal avenida do bairro, Av.
Juscelino Kubitschek De Oliveira,
e em seu entorno situa-se algumas fábricas como Inapel, Mopa e Distribuidora de
Doces Shalon e os Supermercados X e Nagumo. Conta ainda com quatro UBS,
Jandaia, Marcos Freire, Pimentas e Nova Cidade.
O texto abaixo foi extraído do site, que aborda a
constituição física e histórica do bairro do Pimentas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pimentas_%28distrito_de_Guarulhos%29 Última visualização em 10/03/2014.
O Bairro Pimentas é localizado na região
leste do município de Guarulhos, ocupando uma área de aproximadamente 14,83
km², segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Segundo o censo de 2000, o
bairro contava com cerca de 134 mil habitantes, tendo esse número se elevado
para 156.748 no censo de 2010, sendo o mais populoso de
Guarulhos. Limita-se com Itaquaquecetuba (leste), São Miguel
Paulista e Jardim Helena (sul e sudeste), Cumbica (oeste) e Bonsucesso (norte). Por ser
cortado pelas Rodovias Presidente Dutra (norte) e Ayrton Senna (sul), a região
tem se tornado um grande alvo de interesse de empresas de diversos setores, bem
como de empreendimentos imobiliários.
Muito pouco se sabe sobre a história da
origem do bairro. Alguns historiadores locais apontam que o bairro se originou
de um pequeno povoamento ao longo da estrada que ligava o Aldeamento de São
Miguel (atual São Miguel Paulista) ao povoamento de Bonsucesso. Atualmente esta estrada é denominada Estrada
Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. No livro Cronologia Guarulhense
(escrito por João Ranali) a primeira citação sobre o bairro é datada do início
do século XIX, sendo que a região era denominada Aldeamento de São Miguel.
A origem do nome do bairro também é incerta:
a versão mais aceita é de que os índios que habitavam a região no período de
colonização cultivavam pimentas, o que originou o nome do local. Existe outra
vertente que defende que o nome veio do nome de uma grande propriedade rural
localizada na região. E ainda uma terceira corrente afirma que Pimenta era o
sobrenome de uma família de fazendeiros da região.
O bairro começou a ser ocupado de forma
intensa em meados do Século XX, causado pelo intenso fluxo migratório ocorrido
no Brasil (em especial a Migração nordestina). Muitos operários, com poucas condições de se
fixarem nas regiões centrais de Guarulhos, acabaram se dirigindo para o leste e
norte do município. A região do bairro do Pimentas, por ser cortada por
inúmeros rios e córregos e pelo Rio Tietê, desenvolveu intensa
atividade oleira. Inúmeras olarias e portos de areia
eram encontrados na região nas décadas de 1950, 1960 e 1970. Neste período, a política e o desenvolvimento econômico
e social de Guarulhos estavam intimamente ligados ao da capital paulista. Neste
cenário, o crescimento e desenvolvimento do bairro ficaram atrelados ao
de São Miguel Paulista. Durante décadas, a população da região dependia
visceralmente do comércio e serviços do referido bairro da Zona Leste. Cabe
ressaltar que a distância entre a região dos Pimentas e São Miguel Paulista é
bem menor do que ao Centro de Guarulhos. Essa ligação perdeu muita força com o
passar dos anos, mas tal dependência ainda é percebida, principalmente entre os
moradores mais antigos da região. Entre as décadas de 1980 e 2000, os problemas
gerados pela ocupação desordenada da região chegaram a pontos críticos. Por não
haver uma preocupação com os assentamentos à época, o bairro desenvolveu um
grande número de locais com habitações irregulares, sem infraestrutura
adequada, o que levou a favelização da região
denominadas áreas de invasão. Tal problema está sendo combatido, ao passo que
os governos (municipal, estadual e federal) estão direcionando investimentos, a
fim de contemplar a construção de moradias populares na região.
Nos últimos dez anos, o
bairro vem recebendo inúmeros investimentos públicos e também da iniciativa
privada, tanto que atualmente, o bairro e distrito ganhou status de região da
cidade, sendo que vários distritos como Aracilia, Água Chata e Itaim que
já possuíam laços históricos com o Pimentas, são entendidos como partes
integrantes desta região. Entende-se que, a inauguração do Hospital Municipal
Pimentas-Bonsucesso e do Shopping Bonsucesso (que apesar de possuir este nome,
pertence a região do Pimentas), deu início ao " nascimento dos setores
comercial e de serviços" na região. Atualmente, o bairro é considerado
pela Lei de Zoneamento Urbano de Guarulhos, como um dos sete subcentros do
município.
O Pimentas é classificado como bairro,
distrito e região administrativa (Região 4), segundo divisão da Prefeitura
Municipal de Guarulhos. A região possui mais de sessenta bairros menores em seu
interior, sendo os mais destacados:
Jardim Maria Dirce, Parque Alvorada, Jardim Pimentas, Parque Jurema, Parque Estela, Jardim Angélica, Jardim Santa Maria, Jardim Guilhermino, Jardim Brasil, Jardim Bela Vista, Jardim Nova
Cidade, Parque das Nações, Jardim Silvestre, Jardim Paulista, Jardim Leblon, Parque Centenário, Vila Izabel, Vila Alzira, Vila Paraíso, Parque São Miguel, Jardim Santo Afonso, Conjunto Marcos Freire, Jardim Arujá, Jardim Dona Luisa, Jardim Tupinambá, Jardim Arapongas, Jardim Oliveira, Jardim Normandia, Jardim Ferrão, Jardim Carvalho, Jardim Rodolfo, Vila Itaí, Jardim Ansalca, Sítio São Francisco, Parque Jandaia, Parque Maria Helena, Maria de Lourdes, Vila São Gabriel, Jardim Vermelhão e Vila Dinamarca.
A região também é a que mais possuí vias no
município. Dentre as principais podemos citar as seguintes:
Estrada Presidente
Juscelino Kubitschek de Oliveira - A principal avenida da região. Ela corta o
bairro de ponta a ponta, iniciando-se na divisa do Pimentas com o distrito
paulistano do Jardim Helena e terminando
na Rodovia Presidente Dutra (no chamado Trevo de Bonsucesso). Por ser
considerada uma das maiores avenidas de Guarulhos em extensão, a mesma agrupa
grande parte dos principais estabelecimentos comerciais, indústrias e
prestadoras de serviço da região. Esta via também é um grande corredor de
ônibus e automóveis e recebe grande fluxo de pessoas nos horários de pico e nos
fins de semana;
Considerando seu desenvolvimento, a região
não conta com muitos parques e praças. Dentre as existentes, a principal área
verde da Região é o Parque Escola Chico Mendes, localizado no bairro da Vila
Isabel. Dentre as praças, vale citar a Praça Prefeito Felício Antônio Alves
(Praça do Pimentas), Praça Eduardo Tadeu Mudalen (Parque Estela) e Praça da
Estrada do Sacramento (Marcos Freire).
Apesar do bairro não possuir perfil
industrial, o Pimentas conta com empresas tradicionais na região, como a
INAPEL, MOPA e Stiefel. Os maiores aglomerados industriais do distrito
localizam-se às margens da Rodovia Ayrton Senna em ambos os sentidos. Quando ampliamos para a
Regional (4) do Pimentas, temos que enaltecer as regiões industriais do Parque
Brasília, Jardim Aracília, Água Chata e Centro Industrial (Av. Amâncio
Gaiolli).
O bairro tem recebido instalações de
equipamentos públicos. Dentre eles cabe destacar o Posto do INSS (Estrada Presidente Juscelino Kubitschek de
Oliveira), CIC - Centro de Integração de Cidadania
(Marcos Freire), CIET - Centro Integrado de Emprego, Trabalho e Renda (Parque São Miguel), duas agências do
Fácil (Parque Jurema e Marcos Freire) e duas agências dos Correios (Pimentas e
Jurema). O bairro também conta com uma unidade do Conselho Tutelar (Jardim
Arujá), Secretaria de Saúde (Parque Jurema), Procon (Marcos Freire) e Sede da
Regional 4 (Jardim Albertina). Também estão instalados no bairro o 4º Distrito
Policial de Guarulhos (Parque Alvorada) e 31º Posto da Polícia Militar.
O bairro possui cerca de 80 instituições de
ensino (municipais, creches, estaduais e particulares), além do Campus de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de São
Paulo (primeira e única universidade pública
da Região do Alto Tietê). A região também conta com o Teatro Adamastor
Pimentas e com três unidades do CEU (Centro Unificado de Educação), no Jardim
Nova Cidade, na Vila Paraíso e no Parque São Miguel. Existe projeto aprovado
da Prefeitura relativo à construção do quarto CEU da região, que se localizará
no bairro da Vila Any.
A região conta com diversas linhas de ônibus
e lotações, totalizando quarenta e uma linhas que se originam no distrito.
Estas fazem a ligação entre as localidades do Pimentas e Guarulhos, bem como a
ligação com diversos pontos da Zona Leste e do município de Arujá . Atualmente, a
região do Pimentas conta com um terminal de ônibus que visa a integração dos
bairros.
O bairro e região tem ganhado destaque para o
florescente crescimento do comércio e de prestadores de serviço. Cabe destacar
o Shopping do Bonsucesso, inaugurado em 2006, conta com 146 lojas e ocupa uma
érea de quase 60 mil m², sendo o segundo maior centro de compras do município
de Guarulhos. A região também conta com 4 agências bancárias (Banco Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil). Em relação aos
supermercados e atacadistas, a região conta com duas unidades do Supermercado
Nagumo (Pimentas e Jurema), duas unidades do Supermercado X (Água Chata e
Marcos Freire), SETA Atacadista (Jardim Angélica) e Tenda Atacadista (Shopping
Bonsucesso), além da unidade do CEAG (Central de Abastecimento de Guarulhos),
semelhante ao CEAGESP.
Cabe ressaltar a área comercial que se
origina na esquina das avenidas Jurema e Juscelino Kubitschek de Oliveira. Essa
área é considerada pela Lei de Zoneamento como sendo um dos sete sub-centros do
município.
Alguns membros
da comunidade solicitam o espaço escolar nos fins de semana para a realização
de eventos esportivos, religiosos ou reuniões.
Os locais mais
frequentados no bairro são os CEU’s, pois oferecem oportunidades para a comunidade participar de práticas
artísticas, como música, teatro e dança, além de contarem com ampla
infraestrutura para a prática de atividades poliesportivas e de lazer e o Shopping Bonsucesso por ser um dos principais polos
comerciais de serviços e lazer da região.
Procuramos
realizar eventos que estimulem a participação da comunidade como: Conselho
Participativo de Classe e Ciclo, Reuniões de Pais e Educadores, Festa da
Família e Ações Sociais.
1.4.2 Caracterização da comunidade
escolar
A Escola da Prefeitura de Guarulhos
Gianfrancesco Guarnieri foi inaugurada em 17 de Novembro de 2009, pelo Decreto 27017 publicado em D.O.M
27/11/2009, localiza-se na periferia de Guarulhos, bairro dos Pimentas, tendo
em sua proximidade a rodovia Ayrton Senna, bem como, algumas fábricas como
Inapel, Mopa e Distribuidora de Alimentos Máximo.
A região encontra-se em ampla fase de
desenvolvimento econômico e social, a partir de algumas conquistas como
Hospital Pimentas Bonsucesso, do Shopping Bonsucesso, Terminal de ônibus
Pimentas, CIC (Centro de Integração do Cidadão), CEU’s Pimentas e Parque São
Miguel (Centro Educacional Unificado). A rede comercial da região está em fase
de expansão, há rede bancária, supermercados, postos de saúde municipal,
condomínios particulares e estabelecimentos comerciais de médio e pequeno porte,
entretanto há muitos bares e botequins. Quanto ao aspecto religioso há uma
diversidade de instituições.
Os alunos, cuja faixa etária está entre 7 anos e 11 anos no máximo, pertencem, em sua
maioria, às classes baixa e média renda.
A maioria dos alunos é oriunda das
proximidades e também de outras regiões do país, trazendo uma bagagem de
conhecimentos, poucos têm o hábito da leitura, contudo grande parte já possui
acesso a recursos como internet e outras mídias.
No geral, a comunidade demonstra interesse
pela escolaridade dos educandos, sendo participativa nas reuniões de pais, no
CPCC (Conselho Participativo de Classes/Ciclos), e nos eventos escolares,
principalmente pela falta de lazer existente no bairro, porém ainda existe a
necessidade de envolvimento espontâneo nas ações escolares e pedagógicas
deliberativas. Contudo, com a inauguração do CEU Pq. São Miguel em 2012,
percebemos a alegria comunitária através da nova oportunidade que vem sendo
oferecida, por meio dos centros de leitura, quadra poliesportiva, piscina
aquática, entre outros.
Procuramos sempre estar em contato com as
famílias, oportunizando o diálogo com a U.E. através do atendimento
individualizado todas as quintas-feiras das 12h às 13h, visando através do
trabalho conjunto entre Escola-Comunidade encontrar soluções para sanar as
dificuldades dos alunos e aperfeiçoar seu progresso escolar e social, em busca
da Qualidade Social da Educação.
1.4.2.1 - Mapeamento dos equipamentos de saúde,
esporte, lazer e cultura da região e a indicação da articulação das ações dos
mesmos com a Unidade Escolar
Quais
os equipamentos disponíveis no entorno da escola? (categorizando os equipamentos afins:
cultura, saúde, lazer, segurança...)
Até meados
dos anos 2000 o bairro do Pimentas não possuía equipamentos de lazer em seu
entorno. Os moradores do Parque são Miguel também podem contar com o CEU Parque
São Miguel, que foi inaugurado em 2013. O CEU oferece aos moradores atividades
esportivas, como natação, hidroginástica, entre outros. Também oferece
espetáculos gratuitos para todas as idades. A programação do CEU pode ser
consultada no site da Prefeitura de Guarulhos.
Até
meados dos anos 2000 o bairro possuía apenas Unidades Básicas de Saúde e para
intervenções cirúrgicas ou procedimentos mais delicados, os moradores do bairro
deslocavam-se para o centro de Guarulhos.
No ano de 2006 foi inaugurado o Hospital Pimentas que atende diversas
especialidades e conta, inclusive com uma maternidade.
As
escolas da Prefeitura de Guarulhos contam com parceria da UNIFESP. Recebemos
alunos de Pedagogia que fazem Residência Pedagógica na Unidade e frequentemente
seus orientadores auxiliam nas formações em Hora Atividade. Os residentes
observam e auxiliam os professores titulares de sala em questões relacionadas
ao ensino e aprendizagem dos educandos.
1.5 Formação
continuada
A
atualização profissional fora do ambiente escolar (cursos, leituras)
A
Prefeitura do Município de Guarulhos investe na formação de seus profissionais constantemente
através de cursos que são oferecidos periodicamente pela Rede, Formação
Permanente.
No ano
de 2012, houve várias discussões entre os docentes da cidade e foi aprovado o
Plano de Carreira que prevê evolução funcional bienalmente. Estas evoluções
intrinsecamente estão atreladas à formação contínua docente.
1.6
Histórico da escola:
A EPG
Gianfrancesco Guarnieri foi inaugurada no dia 17 de dezembro de 2010. Possui 2277
metros quadrados de área construída e está dividida em três pavimentos. Atende
807 alunos de ensino Fundamental Ciclo I e II. O atendimento ocorre em dois
períodos, manhã e tarde.
1.7
Organização Curricular
Proposta Curricular –
Quadro de Saberes Necessários (QSN)
Quadro de Saberes Necessário [QSN]: resultado da construção coletiva que envolveu pais, professores,
gestores e funcionários, o QSN dá concretude ao Projeto Político-Pedagógico
da Rede Municipal de Educação, expressando o perfil do educando que desejamos
formar.
|
||
Assim, como uma necessidade político-pedagógica essencial, nossa Rede
tem demonstrado inquietação e vem insistindo, há muito tempo, na importância de
construirmos uma Proposta Curricular, em que o QSN esteja explícito e sistematizado,
para que possa orientar o trabalho da Educação Infantil, Fundamental e EJA,
numa perspectiva da Educação Inclusiva, permeando todo o processo.
1.7.1
Sobre o processo de elaboração do Quadro de Saberes
Necessários
Acreditamos que o comprometimento, empenho e dedicação dos vários atores
na perspectiva de uma Educação Inclusiva, nas várias modalidades determina a
construção de uma Proposta Curricular vá de encontro aos anseios da Rede
Municipal, englobando valores e ensinamentos, concretizando o Projeto Político
Pedagógico (PPP), expresso nele o perfil do educando que desejamos ajudar a
formar de forma solidária, crítica e autônoma.[1]
1.7.2
Sobre
o nosso horizonte: o educando que desejamos formar
Tendo a Educação como um direito social fundamental, o desafio maior é a
construção de uma prática pedagógica que oportunize a quebra de preconceitos e
barreiras sociais. Faz-se, assim, necessário a construção de uma escola
criativa, humana, sensível, autônoma, de participação, acolhedora, socioeducativa
e crítica para ajudarmos a promover uma sociedade educadora onde a formação dos
educandos que queremos seja respeitada em toda a sua plenitude, levando-os a
sua cidadania plena.
1.7.3 Desafios do mundo contemporâneo para a escola
A cultura do individualismo e violenta, incentivada pelo consumismo,
disseminada pelos meios de comunicação de massa nos levam a repensar sobre uma
educação que contrapõe a inversão desses valores, transmitindo a eles a
promoção da reflexão e criticidade, fazendo da escola um espaço de relações
democráticas.
1.7.4 Tarefas da Escola
Possibilitar novas formas de pensamento e comportamento através do
letramento das artes e das ciências, sendo o currículo um instrumento de
formação humana. Sua construção deve partir do que não está acessível ao
educando, possibilitando o acesso a todos os instrumentos de materiais das
artes; a criação de laços relacionais; a produção de leis e regras de convívio
para si e para o coletivo para que possam sentir-se protagonistas e corresponsáveis
atingindo assim o seu desenvolvimento pleno.
1.7.5 O que
ensinar/aprender?
Buscando saberes que auxiliem o educando a se localizar, a se posicionar
(mediação semiótica), e a intervir no mundo.
Fundamental, se faz que o educando aprenda a pensar, conhecer e
estabelecer relações, conhecer e construir significados em níveis diferentes,
através das perguntas, desafiando-os a pensar, e não a receber passivamente os
conteúdos.
Para que os conteúdos procedimentais e atitudinais sejam trabalhados é preciso
que a preocupação excessiva em cumprir os conteúdos conceituais sejam repensados.
Alternativas significativa
para isso, é o trabalho com projeto, temas geradores, estudo do meio,
experimentação, problematização, para uma aprendizagem significativa, a fim de
potencializar o máximo do seu desenvolvimento humano através das Ciências e das
Artes.
1.8
Planejamento de atendimento à demanda
1.8.1
Conselho de Escola
A Prefeitura do Município de
Guarulhos possui uma Lei Orgânica Municipal que prevê a criação do Conselho Escolar
e dá outras providências, conforme consta no Art. 1º que está descrito abaixo:
Fica instituído como órgão auxiliar da Rede Municipal de Ensino d
Guarulhos o CONSELHO ESCOLAR, o qual terá a representação de pais, alunos
maiores de 18 anos e de integrantes do quadro de Servidores Públicos Municipais
da Administração Direta.
O artigo 3º prevê que cada escola
deverá ter montado o seu Conselho escolar, como consta abaixo:
A cada Unidade Educacional da Rede Municipal de Ensino corresponderá um
Conselho Escolar, organizado com a colaboração técnica da Secretaria Municipal
de Educação, que prestará a assessoria necessária nesse sentido.
Ao Conselho Escolar cabe determinar e aconselhar as direções das escolas
sobre as prioridades de compras e gastos com as verbas recebidas. Ele determina
onde serão gastos os recursos públicos. Normalmente as reuniões do Conselho
Escolar acontecem 1 vez ao mês para que a direção preste contas e consulte os
membros do Conselho.
1.8.2 APM: A escola não possui Associação de Pais e Mestres.
1.8.3 Grêmios estudantis: A Unidade não possui associação de Grêmio
estudantil.
1.8.4 Assembleias: Periodicamente são realizadas assembleias que deliberam as prioridades
da escola. Elas são elencadas e repassadas ao Conselho de Escola que delibera onde
serão gastas as verbas que a Unidade recebe durante o ano.
1.8.5 Regência Compartilhada: As aulas de Língua Inglesa, Educação Artística,
Educação Física e Educação Musical são compartilhadas com os docentes titulares
das turmas. O professor titular acompanha e auxilia o especialista em diversas
demandas que possam surgir.
1.8.6 Indicadores de avaliações externas
(SAEB/IDEB): A escola
foi inaugurada no ano de 2010 e os alunos
matriculados na Unidade não chegaram a fazer a Prova Brasil, pois a Unidade
atendia Educação Infantil e apenas os anos iniciais. Por este motivo, ainda não
fomos avaliados pelo IDEB.
1.9 Situação física da escola:
1.9.1 Dependências:
Segue o quadro completo
das dependências da escola:
Dependências
|
Qtde
|
O que está inadequado?
Observações
|
|
Diretoria
|
1
|
Espaço não contempla
as relações de interação da equipe gestora.
|
|
Secretaria
|
1
|
||
Sala dos Professores
|
2
|
Espaço não acomoda os
professores da Unidade Escolar.
|
|
Biblioteca/Sala de
Leitura
|
1
|
Funciona conjuntamente
com a Brinquedoteca. O acervo é
limitado e não há um responsável (professor orientador) para a orientação do
uso, fazendo com que a mesma esteja constantemente desorganizada.
|
|
Sala de Informática
|
1
|
O ambiente não
comporta uma turma inteira de alunos e não há aulas regulamentadas de um
professor especialista de informática.
|
|
Salas de aula
|
12
|
||
Almoxarifado
|
2
|
||
Despensa
|
2
|
||
Lavanderia
|
2
|
||
Refeitório
|
2
|
||
Pátio coberto
|
1
|
||
Quadra de esporte
descoberta
|
1
|
Deve ser coberta, com
piso apropriado e devidamente demarcada.
|
|
Cozinha
|
2
|
||
Área de serviço e
depósito de material de limpeza
|
3
|
||
Sanitário de
funcionários
|
6
|
||
Sanitário dos alunos
|
6
|
||
Sanitário de pessoas
com necessidades especiais
|
3
|
1.9.2 Espaços para atividades pedagógicas e lazer:
A
escola conta com o pátio e com a quadra, que são utilizadas de diversas maneiras com o intuito do aluno
se apropriar de todos os espaços da
escola. Além das tradicionais aulas de Educação Física, os alunos também
utilizam esses espaços para atividades lúdicas e brincadeiras.
1.9.3 Bibliotecas/Sala de Leitura:
A
escola possui uma biblioteca/sala de leitura,
conforme aparece no quadro das dependências. Há um espaço onde os livros
são guardados, mas não há nenhum tipo de diferenciação do acervo. Além disso, a
sala também funciona como brinquedoteca.
1.9.4 Estado de conservação:
A escola
foi inaugurada no ano de 2010 e é limpa, bonita e conservada.
1.9.5 Conforto ambiental (iluminação, ventilação,
etc):
O
espaço da Unidade Escolar é amplo, iluminado e devidamente ventilado, as salas
de aulas são amplas e espaçosas, todas possuem um armário onde as professoras
podem guardar materiais e atividades pedagógicas, as literaturas infantis são
acomodadas por cortina literária, que facilita o acesso aos educandos.
1.9.6 Recursos
humanos e materiais:
1.9.6.1 Quantitativos do corpo docente: 31
1.9.6.2 Funções e perfil do diretor de escola:
·
Ter competência técnica,
ética e profissional;
·
Conhecer a legislação que
norteia a educação em nível Municipal, Estadual e Federal;
·
Conhecer a importância
da conjuntura social, política e cultural e mundial, nacional e local e sua
relação com o contexto educacional atual;
·
Ter habilidade em
subsidiar a equipe educativa escolar no desenvolvimento do processo pedagógico
dentro de uma proposta ética para fortalecer a integração entre a escola e a
comunidade;
·
Conhecer as teorias e os
fundamentos das normas legais e ter habilidade de relacioná-las com as teorias
e os fundamentos das normas legais e ter habilidade de relacioná-las com as
teorias e os fundamentos do processo pedagógico orientando a equipe escolar
(Professor Coordenador Pedagógico, Professores e Pessoal de Apoio) na
administração de conflitos que surgem no cotidiano escolar;
·
Conhecer as principais
correntes do pensamento politico-pedagógico que influenciam a Educação
Brasileira: A escola europeia (Freud, Piaget, Vygotsky, Wallon e outros), a
escola americana moderna de psicologia (Dewey, Brunner, Skinner e outros); a
escola Sul americana (Paulo Freire e outros), a escola-empresa (voltada para o
capitalismo neoliberal, e a escola Trilógica ( a importância da unificação dos
campos da Ciência, Filosofia e Teologia);
·
Ser hábil na
interlocução com a equipe escolar (Professor Coordenador Pedagógico,
Professores e Pessoal de apoio) de modo que haja socialização de informações e
de procedimentos da SME;
·
Ter habilidade em
comunicar-se com a equipe escolar ( Professor Coordenador, professores, e Pessoal de apoio), membros da comunidade
(do entorno da escola) e demais pessoas usuárias da escola conduzindo
democraticamente a sua prática gestora.
·
Ter habilidade em
administrar de forma tranquila as situações de conflito no interior da escola e
decorrentes dos problemas psicossociais da comunidade escolar, assim como em
subsidiar e assessorar a equipe escolar
para a mesma situação, no sentido de melhorar as relações humanas e
profissionais.
·
Saber trabalhar em
coletivo no exercício profissional, respeitando a singularidade e as
contribuições de cada um, e valorizar as trocas de experiências profissionais
de sua equipe escolar, de forma compartilhada.
·
Atuar
como Diretor da Escola sob a sua
responsabilidade,
orientando e acompanhando o desenvolvimento das ações pedagógicas
e administrativas;
·
Atuar como participante na integração da Rede
Municipal de Ensino, em seus aspectos administrativos e pedagógicos;
·
Cumprir as normas legais e as determinações
dos órgãos superiores;
·
Atuar como participante na implementação da
política educacional e na elaboração do Plano Gestor da SME;
·
Atuar como participante na elaboração da
Proposta Pedagógica, do Regimento Escolar e do Plano de Gestão Escolar;
·
Dirigir, assessorar, acompanhar, orientar,
avaliar e controlar os
processos educacionais e administrativos;
·
Responsabilizar-se por informar ao Supervisor
de Ensino, as condições de funcionamento e demandas da Escola sob a sua
Direção, bem como os efeitos da implementação da política educacional;
·
Administrar situações de conflitos no sentido
de melhorar as relações humanas e profissionais no interior da escola e com a comunidade escolar;
·
Prestar orientação técnica
e
pedagógica à equipe escolar (Professor
Coordenador Pedagógico, Professores e Pessoal de Apoio) e
providenciar a correção de falhas administrativas e pedagógicas.
·
Acompanhar
as atividades pedagógicas desenvolvidas na
Escola, analisando os
progressos e as dificuldades e participando na elaboração
de propostas alternativas, com vistas a atingir os objetivos de aprendizagem
pelos alunos;
·
Estimular
a equipe escolar (
Professor Coordenador Pedagógico, Professores
e Pessoal de
Apoio) a propor estratégias de
articulação entre os anos que compõem os ciclos de aprendizagem e entre os
níveis da Educação Básica: Infantil Fundamental e Educação de Jovens e Adultos.
·
Estimular e subsidiar (com escritos de pesquisas/teorias/pensamentos
acadêmicos e ou de autores afins) a
equipe escolar ( Professor Coordenador Pedagógico, Professores e Pessoal de
Apoio ), nos horários coletivos de suas jornadas de trabalho e reuniões
pedagógicas no sentido de auxiliar
sua formação;
·
Verificar as atividades administrativas,
visando à garantia do cumprimento das normas legais.
1.9.6.3.
Funções e
perfil do vice diretor de escola:
·
Cumprir e garantir o
cumprimento das normas legais que norteiam o funcionamento da escola;
·
Auxiliar e apoiar o
Diretor de Escola em toda a administração escolar; Responder pela escola quando
na ausência e ou nos impedimentos legais do Diretor de Escola;
·
Subsidiar a equipe educativa
escolar no desenvolvi mento do processo pedagógico dentro de uma proposta ética
para fortalecer a integração entre a escola e a comunidade;
·
Participar da (re)
construção do Projeto Político – Pedagógico e Plano de Gestão da escola em que atua;
·
Administrar conflitos
surgidos no cotidiano escolar, assim como orientar a equipe escolar (Professor Coordenador
Pedagógico, Professores, Agentes de Desenvolvimento Infantil e Pessoal de
Apoio) para essa mesma ação;
·
Subsidiar a equipe
educativa escolar no desenvolvi mento do processo pedagógico dentro de uma proposta
ética para fortalecer a integração entre a escola e a comunidade; Interagir com
a equipe escolar (Professor Coordenador Pedagógico, Professores e Pessoal de
Apoio), com membros da comunidade (do entorno da escola) e demais pessoas
usuárias da escola, de forma democrática, socializando informações e procedimentos
da SME;
·
Estimular os professores
a investirem em seu desenvolvimento profissional;
·
Desenvolver atividades
de apoio técnico-administrativo-pedagógico de alta complexidade que não
requerem supervisão, tais como:
a) prestar assistência
ao Diretor da Escola nas questões referentes ao Conselho Escolar, reuniões pedagógicas
e administrativas, custeio e alimentação escolar;
b) manter registros
necessários à demonstração das disponibilidades dos estoques da alimentação escolar;
c) promover medidas administrativas
necessárias à conservação e preservação dos bens patrimoniais;
d) manter cadastro dos
cargos e das funções, vagos e providos da unidade escolar.
Ter competência e ética
profissional;
Ter habilidade em conduzir
as atividades de apoio ao Diretor de Escola em todas as atividades técnico-administrativas
e pedagógicas, que envolvam:
a-
Registros e Escrituração
de todas as atividades, Recursos Materiais e Humanos, Conselho Escolar,
Reuniões Pedagógicas e Administrativas, Custeio, Alimentação Escolar e Bens
Patrimoniais;
b-
Conhecer a legislação
que norteia a Educação, em nível Municipal, Estadual e Federal;
c-
Ser hábil na elaboração
de propostas, auxiliando o Diretor, equipe docente e demais profissionais e
membros dos colegiados da escola, para a construção do Projeto Político Pedagógico
e Plano de Gestão da unidade escolar em que atua;
d-
Conhecer a importância
da conjuntura social, política e cultural mundial, nacional e local e sua
relação com o contexto educacional atual;
e-
Ter disposição em
subsidiar a equipe educativa escolar no desenvolvimento do processo pedagógico
dentro de uma proposta ética para fortalecer a integração entre a escola e a comunidade;
f-
Ter habilidade em
estimular os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional;
g-
Conhecer as teorias e os
fundamentos das normas legais relacionando - as com as teorias e os fundamentos
do processo pedagógico;
h-
Conhecer as principais
correntes do pensamento político-pedagógico mundial que influenciaram historicamente
a Educação Brasileira, buscando relacioná-las às atuais, de forma a subsidiar a
constante (re)construção de ações democráticas na escola.
i-
Possuir destreza na
interlocução com a equipe escolar (Professor Coordenador Pedagógico, Professores
e Pessoal de Apoio), membros da comunidade ( do entorno da escola ) e demais pessoas
usuárias da escola, conduzindo democraticamente sua prática gestora, de modo
que haja socialização de informações e de procedimentos da SME;
j-
Ter habilidade em administrar
de forma tranquila as situações de conflitos no interior da escola e
decorrentes de problemas psicossociais da comunidade escolar, assim como em subsidiar
e assessorar a equipe escolar para a mesma situação, no sentido de melhorar as
relações humanas e profissionais;
k-
Saber trabalhar em
coletivo no exercício profissional, respeitando a singularidade e as
contribuições de cada um, e valorizar as trocas de experiências profissionais
com sua equipe escolar, de forma compartilhada.
1.9.6.4 Função do Professor Coordenador Pedagógico:
·
Cumprir e garantir o
cumprimento das normas legais que norteiam o funcionamento da escola, no âmbito
de sua competência;
·
Levantar o perfil da
escola para um trabalho de equipe, condição essencial de aperfeiçoamento do fazer
pedagógico em sala de aula;
·
Diagnosticar as necessidades
pedagógicas da unidade escolar e propor ações conjuntas com a equipe escolar;
·
Coordenar, orientar,
sistematizar o desenvolvimento do trabalho pedagógico na unidade escolar, em
conjunto com a equipe escolar, fortalecendo o Projeto Político-Pedagógico;
·
Planejar e coordenar
a hora-atividade com a equipe escolar, bem como todas as atividades pedagógicas
do cotidiano da escola;
·
Participar da (re) construção
do Projeto Político Pedagógico, Regimento Interno e Plano de Gestão da unidade
escolar em que atua;
·
Articular o trabalho
pedagógico da equipe docente da escola;
·
Articular os diferentes
registros do fazer pedagógico da unidade escolar;
·
Participar das atividades
de formação organizadas pela SME;
·
Elaborar, com a
equipe escolar, os instrumentos de diagnósticos e avaliação do processo de
ensino- aprendizagem dos educandos para avaliar a aprendizagem dos alunos,
visando melhoria do processo educacional;
·
Orientar e subsidiar
a equipe docente nos horários coletivos pedagógicos;
·
Subsidiar a equipe educativa
escolar no desenvolvimento do processo pedagógico dentro de uma proposta ética
para fortalecer a integração entre a escola e a comunidade, analisando os
progressos e as dificuldades e participando na elaboração de propostas alternativas,
com vistas a atingir os objetivos de aprendizagem pelos alunos;
·
Estimular e subsidiar
a equipe docente a propor estratégias de articulação entre os anos que compõem
os ciclos de aprendizagem e entre os níveis da Educação Básica: Infantil,
Fundamental e Educação de Jovens e Adultos;
·
Estimular e subsidiar
(com escritos de pesquisas/teorias/pensamentos acadêmicos e ou de autores
afins) a equipe docente, nos horários coletivos de suas jornadas de trabalho e reuniões
pedagógicas, no sentido de auxiliar sua formação;
·
Ter competência e
ética profissional;
·
Conhecer a legislação
que norteia a Educação, em nível Municipal, Estadual e Federal;
·
Conhecer as principais
correntes do pensamento político pedagógico mundial que influenciaram historicamente
a Educação Brasileira, buscando relacioná-las às atuais, de forma a subsidiar a
constante (re) construção de ações democráticas na escola;
·
Ter habilidade em estimular
os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional;
·
Ser hábil na elaboração
de propostas, auxiliando a Direção, os Professores, os demais profissionais e
membros dos colegiados da escola, para a construção do Projeto Político
Pedagógico, Regimento Interno e Plano de Gestão da unidade escolar em que atua;
·
Conhecer a importância
da conjuntura social, política e cultural mundial, nacional e local e sua
relação com o contexto educacional atual;
·
Ter disposição em subsidiar
a equipe educativa escolar no desenvolvimento do processo pedagógico dentro de
uma proposta ética para fortalecer a integração entre a escola e a comunidade;
·
Conhecer as teorias
e os fundamentos das normas legais e ter habilidade de relacioná-las com as
teorias e os fundamentos do processo pedagógico, orientando a equipe escolar (Professor
Coordenador Pedagógico, Professores, Agentes de Desenvolvimento Infantil e
Pessoal de Apoio) na administração de conflitos que surgem no cotidiano escolar;
·
Possuir destreza na
interlocução com a equipe escolar (Diretor de Escola, Vice-Diretor, Professores,
Agentes de Desenvolvimento Infantil e Pessoal de Apoio), pais e ou
responsáveis, comunidade e demais pessoas usuárias da escola, conduzindo
democraticamente sua prática profissional, socializando informações e
procedimentos pertinentes;
·
Ter habilidade em
administrar de forma tranquila as situações de conflitos no interior da escola
e decorrentes de problemas psicossociais da comunidade escolar, assim como em
subsidiar e assessorar a equipe escolar para a mesma situação, no sentido de
melhorar as relações humanas e profissionais;
·
Saber trabalhar em coletivo
no exercício profissional, respeitando a singularidade e as contribuições de cada
um e valorizando as trocas de experiências profissionais com sua equipe
escolar, de forma compartilhada.
1.9.6.5 Função do Assistente de Gestão Escolar
·
Prestar atendimento
ao público em geral;
·
Colaborar com a
direção da Unidade Escolar no planejamento, execução e controles das atividades
escolares;
·
Coordenar as
atividades da secretaria da escola e do pessoal;
·
Auxiliar, proceder à
escrituração escolar relativo à matrícula, frequência e histórico escolar,
expedição de certificados de conclusão de ciclos e/ou séries e outros
documentos relativos à vida escolar;
·
Manter registros de
levantamento de dados estatísticos e informações educacionais;
·
Organizar e manter
atualizados cadastros, arquivos, livros administrativos e outros instrumentos
de escrituração da unidade escolar;
·
Manter atualizados
registro e controle de frequência do pessoal docente e administrativo da
escola;
·
Redigir documentos
destinados à comunicação, arquivo, informação e outros expedientes
administrativos e pedagógicos;
·
Realizar trabalhos
de digitação e atendimento telefônico;
·
Auxiliar ao Conselho
Escolar e PROREDE;
·
Participar de
comissões, grupos de trabalho ou de estudos, quando designado por seu superior
hierárquico;
·
Obedecer às normas
de segurança;
·
Executar outras
atividades afins à sua Unidade Funcional, a partir das necessidades e demandas
da área e de conformidade com as orientações dadas pela sua chefia imediata;
·
Operar equipamentos
e sistemas de informática e outros, quando autorizado e necessário ao exercício
das demais atividades;
·
Manter
organizados,limpos e conservados os materiais, máquinas, equipamentos e local
de trabalho sob sua responsabilidade.
1.9.6.6. Função do Professor de Educação Básica;
·
Promover aprendizagens significativas, que favoreçam a inclusão dos
educandos no mundo da cultura, da ciência, da arte e do trabalho;
·
Desenvolver o trabalho considerando a
pluralidade sócio-cultural, respeitando a diversidade dos educandos,
tendo em vista
o desenvolvimento de
valores, atitudes, do
sentido de justiça,
de solidariedade e
ética, essenciais ao convívio social;
·
Participar das reuniões pedagógico-administrativas e de atividades
relacionadas ao Projeto Político Pedagógico da
escola; Planejar, elaborar,
desenvolver, avaliar e
responsabilizar-se pelas atividades
pedagógicas em conjunto
com o coletivo da escola,
embasando- se nas diretrizes da Secretaria Municipal de Educação;
·
Discutir coletivamente a organização e utilização dos espaços, dos
equipamentos, dos materiais pedagógicos e recursos disponíveis na escola e
comunidade;
·
Propor e desenvolver estratégias pedagógicas diferenciadas e/ou
encaminhamentos, quando necessário para
os educandos que
necessitem de maior
atenção em relação
aos aspectos específicos do
desenvolvimento e da
aprendizagem;
·
Manter diálogo frequente com os pais dos educandos ou seus responsáveis,
informando-os sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem, e obtendo
deles dados que possam facilitar o processo educativo;
·
Elaborar, desenvolver, acompanhar e avaliar coletivamente os projetos
desenvolvidos pela/na escola e seus resultados no processo de desenvolvimento e
aprendizagem dos educandos;
·
Participar dos diversos espaços formativos que contribuam para sua
prática pedagógica;
·
Participar da elaboração do Calendário Escolar, respeitando a carga
horária anual, conforme legislação vigente;
·
Articular a integração
escola-família-comunidade,
de modo a
favorecer ações conjuntas;
·
Manter atualizados os Diários
de Classe e
demais registros que
revelem o processo
de desenvolvimento e
aprendizagem dos educandos;
·
Prestar atendimento aos
educandos quando enfermos
ou adoentados e,
se necessário, acompanhá-los à residência
ou para eventual assistência médica, mediante autorização de seu superior;
·
Comunicar aos gestores da escola casos de doenças infecto contagiosas
entre os educandos e/ou comunidade escolar;
·
Acompanhar, coordenar e orientar os momentos de merenda escolar, bem como
auxiliar os educandos com dificuldades motoras na alimentação e higiene, com
vistas ao desenvolvimento de
sua autonomia;
·
Estar atento e
responsabilizar-se pelos educandos
durante o período
de atividades escolares;
·
Realizar avaliação pedagógica dos alunos com deficiência, visando sua
inserção na classe (regular ou especial) mais adequada ao seu desenvolvimento
global; favorecer a inclusão social dos educandos com necessidades educativas
especiais, orientar e acompanhar os educandos na entrada e saída do período, na
organização e cuidados com seus pertences pessoais; participar de comissões,
grupos de trabalho ou de estudos, quando designado por seu superior hierárquico;
·
Obedecer às normas
de segurança;
·
Executar outras atividades afins
à sua Unidade
Funcional, a partir das necessidades e demandas da
área e de conformidade com
as orientações dadas
pela sua chefia
imediata;
·
Operar equipamentos e sistemas de informática e outros, quando autorizado
e necessário ao exercício das demais atividades;
·
Manter organizados, limpos e conservados os materiais, máquinas,
equipamentos e local de trabalho sob sua responsabilidade.
1.9.6.7 Função das cozinheiras;
·
Preparar refeições
conforme instruções e cardápios pré-estabelecidos por nutricionistas, zelando
pelo registro diário do número de refeições servidas e aceitação do cardápio
pelos alunos.
·
Orientar as auxiliares
quanto ao pré-preparo dos gêneros alimentícios. Responsabilizar-se pelo
recebimento e armazenamento dos gêneros alimentícios, observando suas
quantidades, qualidade e prazos de validade.
·
Garantir a limpeza e
higienização geral de cozinhas, despensas, utensílios e equipamentos em geral.
Preencher formulários de controle de estoque de gêneros alimentícios em
conjunto com a chefia imediata.
·
Zelar pelo armazenamento
e guarda adequada dos utensílios e equipamentos de trabalho.
·
Manter a chefia imediata
informada de qualquer acontecimento ou situação inadequada que impeça o
desenvolvimento do trabalho. Executar outras atividades que lhe forem delegadas
pelos níveis hierárquicos superiores, relacionados à sua área de atuação.
·
Participar das
atividades pedagógicas desenvolvidas pela Unidade Educativa, quando solicitado
pela chefia imediata.
1.9.6.8. Função dos Agentes de limpeza Proguaru;
·
Abrir, retirar as tampas
e entra em bueiros;
·
Efetuar a limpeza de
galerias, valas de drenagens, travessias e bueiros (bocas de lobo);
·
Roçar, rastelar e
recolher capim de terrenos públicos e vias públicas; efetuar a roçagem em
córregos, áreas públicas e valas de drenagem do município;
·
Separar e vestir
equipamentos de proteção individual;
·
Separar e transportar ferramentas a serem utilizadas
nos serviços;
·
Carregar equipamentos de
segurança e ferramentas necessárias às atividades, tais como enxadas, cones e
vassouras;
·
Sinalizar locais;
·
Carregar e descarregar
peruas, vans, ônibus e caminhões com materiais de consumo interno da área;
·
Realizar limpeza manual
em leitos e margens de córregos;
·
Retirar objetos e
animais mortos de pequeno porte de logradouros, córregos e áreas públicas;
·
Realizar atividades de
varrição e limpeza em vias públicas e terrenos públicos, remove os resíduos da
varrição e entulho depositados nos logradouros;
·
Prepara materiais (cal)
para a pintura de guias e tampas de bueiros; lavar praças, ruas e vielas;
·
Abastecer o caminhão
pipa com água de reuso;
·
Executar trabalhos de
limpeza em geral de próprios públicos; manipular e diluir produtos de limpeza,
repor materiais de higiene;
·
Controlar materiais de
limpeza; acompanhar e auxiliar na desobstrução feita pelo caminhão hidrovácuo.
1.9.6.9.Quantitativos do corpo discente: 807 alunos
1.9.7.0.Quantitativos de cargos administrativos:
01 Diretor de escola
01 Vice diretor de
escola
01 Professor Coordenador
Pedagógico
02 Assistentes de gestão
escolar
01 Agente escolar
1.9.8 Vínculos funcionais: o vínculo de trabalho é celetista.
1.9.8.1 Nível de formação inicial e acesso à
formação continuada (qualificação): a formação
inicial para acesso ao cargo de professor, é Pedagogia/ Normal Superior
Condições de trabalho e
estudo dos professores na escola: os professores possuem a hora atividade como
espaço de formação em horário de trabalho.
1.9.9 Recursos Financeiros: ProRede e PDDE
1.9.9.1 Materiais Permanentes: Ver anexo III
1.10 Gestão da escola:
1.10.1 Forma de provimento da direção: O provimento da direção das escolas da Prefeitura
Municipal de Guarulhos é realizado
através de concurso público. Os vice diretores prestam concurso público, porém
o cargo é de confiança do diretor da escola, que pode fazer a escolha do vice
diretor. O Coordenador Pedagógico, que é
escolhido entre os professores da Unidade Escolar, acessa ao cargo através
de concurso público interno.
1.10.2 Estilo de gestão: O estilo de gestão adotado é a democrático. A
gestão da E.P.G. Gianfrancesco Guarnieri tenta discutir e problematizar todas
as decisões com o coletivo escolar.
1.10.3 Funcionamento de biblioteca: para o uso
do local onde ficam armazenados os livros é estipulado um rodízio semanal e as
professoras podem utilizar o espaço de acordo com a programação.
1.10.4 Funcionamento da Secretaria: A
Secretaria da Unidade funciona das 7h às 18h de segunda à sexta-feira.
1.10.5 Sistema de Coleta e registro de dados: CPQD, SICOP e SIPEX
1.11 Organização da escola e do ensino:
1.11.1 Estatuto, regimento: a escola ainda não
possui um regimento escolar interno.
1.11.2 Planos e projetos existentes: Verificar anexo II
1.11.3 Constituição de turmas: normalmente as turmas são constituídas utilizando o critério da faixa etária dos educandos;
a- número de turmas: 12
turmas no período da manhã, quartos e quintos anos e 12 turmas da tarde,
segundos e terceiros anos;
b- períodos ou turnos de
funcionamento: a escola funciona em dois
turnos: manhã e tarde;
c- organização em séries ou ciclos: a escola está
organizada em ciclos de aprendizagem;
d- existência de classes
de aceleração: a Rede de Guarulhos não possui classes de aceleração;
2. MARCO
REFERENCIAL
2.1
- SITUACIONAL
2.1.1
Realidade em Geral
Vemos
o mundo vivendo um momento complexo de um lado, altas tecnologias de
comunicação, de outro relações interpessoais, abaladas pelas distância entre as
pessoas, e falta de sensibilidade e humanismo.
Um mundo de ações rápidas, onde as informações
chegam e já se tornam obsoletas. Uma enorme diversidade de ideias, pessoas
reivindicando seus direitos e esquecendo de seus deveres, valorizando mais o
ter do que o ser, invertendo os valores, com desigualdades sociais, violência,
impunidade, racismo, falta de educação, insegurança e desrespeito aos idosos. No
entanto desejamos o oposto de tudo isto. Acreditamos que há necessidade de
resgate de valores e pessoas empenhadas em fazer a diferença.
2.2
- FILOSÓFICO
2.2.1
- Sociedade
Uma sociedade que assuma o enfrentamento às
resistências para a promoção da igualdade e equidade perante os direitos
humanos, responsável por seus direitos e deveres, para alavancar a participação
social dos cidadãos.
2.2.2
- Ser Humano
Desejamos um ser humano em sua essência, um ser
único, pensante, crítico, capaz de lidar com as diferenças colocando–se no
lugar do outro capaz de conhecer a si mesmo e de vislumbrar um mundo melhor.
Alguém que pense no passado, se posicione no
presente e que sonhe com o futuro sem preconceitos. Que viva valores como
respeito, integridade, honestidade, alguém desejosos de aprender, que busque o
conhecimento e também consiga enxergar seu potencial, que conheça o seu próprio
valor, que seja também solidário, idealista.
2.2.3
- Finalidades da Escola
Desejamos uma escola que possibilite ao aluno
refletir e participar ativamente na sociedade de forma crítica e responsável.
Promover a oportunidade do saber e ensinar a
conviver orientada por princípios e valores, possibilitando ao educando o
conhecimento dos seus direitos e a importância da ética como norteadora para a
vida.
Formar pessoas capazes de reconhecer a necessidade
dos saberes formais e eruditos (vastos e variados), para aplicá-los nas suas
vidas.
2.3
- OPERATIVO
2.3.1
- Trabalho com o QSN
Os documentos QSN e as Publicações Curriculares da
Rede devem ser usados como norteadores da prática e das habilidades que devem
ser trabalhadas e desenvolvidas de acordo com a realidade e interesse dos
alunos e professores.
2.3.2
- Metodologia de ensino
Planejamento coletivo com a participação do
educando, que favoreça práticas diversificadas, valorizando a ludicidade e os
recursos informatizados com metodologias dinâmicas.
2.3.3
- Relação professor-aluno/disciplina
Uma relação baseada na confiança, respeito,
diálogo, justiça, troca e comprometimento de todos e que exerçam atribuições
promovendo a igualdade, liberdade, solidariedade e amor. Uma relação humana e
que valorize as individualidades e várias possibilidades de leitura de mundo.
2.3.4
- Avaliação da aprendizagem
A avaliação da aprendizagem deve ser contínua e
global, por vezes, dando subsídios para
o replanejamento de ações.
A escola precisa ter autonomia para utilizar
métodos significativos neste processo e que tenham objetivos claros para alunos
e familiares.
2.3.5-
Trabalho com a inclusão
O trabalho com a inclusão em sala regular de
ensino, amparado por formações que qualifiquem o educador para o atendimento
desses alunos.
Envolver no planejamento, parceiros especializados
que contribuam nos esclarecimentos das especificidades existentes na U.E.
Necessidade de expansão de rede de atendimento
especializado dentro das Unidades Escolares, para melhor amparo pedagógico
desses alunos.
2.3.6-
Perfil dos professores
O papel dos professores da nossa escola deve ser de
comprometimento, inspirador de cidadão crítico, ético, reflexivo, satisfeito e
feliz, principalmente com o aluno e o aprendizado do mesmo, para tanto é
necessário se manter atualizado em constante formação, bem assistido
pedagogicamente, politicamente e
legalmente.
Desejamos professores que integrem e respeitem a
comunidade. Um perfil que saiba trabalhar em equipe, que troque experiências em
busca de um trabalho global, interagindo com a comunidade.
2.3.7
Perfil do professor coordenador pedagógico
O perfil do coordenador deve ser de liderança e
organização, comprometida com o seu trabalho pedagógico, realizando seu papel
de mediador com professores, alunos, comunidade, família, gestão e Secretaria
da Educação e que compartilhe ideias e conhecimentos, promovendo momentos de
socialização de práticas para mediação dos aspectos qualitativos e
quantitativos.
2.3.8-
Perfil da direção
Observações:
As respostas ao questionário do Marco Diagnostico/Operativo
para a elaboração do P.P.P. ocorreram no período de 07/04/2014 a 29/04/2014,
com a análise do perfil da direção vigente.
Portaria 101/2014: designa a contar a partir de
05/03/2014 a servidora Rita Cassia Silva Araujo CF:26601 para desempenhar em
substituição as atividades de diretor de escola na E.P.G Gianfrancesco
Guarnieri, no impedimento de Judite Maria Candido.
Portaria 1611/2014: admite Gisele Recco Tendeiro
para a função de Diretor de escola, vaga criada pela Lei Municipal 6564/2009,
em 19/08/2014.
Desejamos uma direção democrática, capaz de
reconhecer e valorizar a equipe escolar (docente, discente, funcionários e
comunidade) priorizando os valores humanos.
Que a gestão tenha habilidades para resolutividade
de conflitos através do diálogo, de maneira harmônica e transparente.
Que os movimentos e decisões coletivas sejam
consideradas e respeitadas em prol da qualidade social educativa de forma
ética, por meio de uma liderança consistente.
2.3.9
- Perfil dos demais profissionais da escola
Profissionais cientes das suas atribuições podendo
desempenhá-las com ética, e que sejam acolhidos e envolvidos no contexto
escolar.
2.3.10
- Relações interpessoais na escola
Que as relações sejam baseadas no respeito mútuo e
a valorização dos aspectos positivos postados no dialogo e trabalho em conjunto
de maneira ética, respeitando a individualidade e priorizando o
profissionalismo, mesmo com a existência de uma hierarquia, mas que haja
respeito às diferentes ações e opiniões.
2.3.11
- Participação da família
Que se construa parceria, baseada na atuação direta
do processo construtivo e deliberativo do contexto educacional que se deseja,
par que assim reconheçam-se como atores sociais desse espaço público.
2.3.12-
Estrutura e organização da escola
A Unidade Escolar deve ter estrutura física e
humana que atenda a demanda e organização dos espaços, horários e que tal
estrutura contemple as ações escolares.
A organização pautada no amor ao próximo e respeito
aos seres humanos com integração aos educandos e acessibilidade, além de
espaços diversificados para determinadas aprendizagens.
Que o ambiente seja agradável e favorável a
realização de um bom trabalho pedagógico possibilitando suporte por
profissionais especializados de diversos segmentos. (Ex: Sala de Artes, Quadra
Poliesportiva, Laboratório de Pesquisas).
2.3.13
- Relacionamento com outras escolas da Prefeitura
Desejamos a interação com diferentes Unidades
Escolares, onde possamos interligar as unidades escolares, propiciando um
relacionamento de união, onde todos conheçam a realidade uma das outras.
2.3.14-
Relacionamento com a Secretaria de Educação
Desejamos também, que a Secretaria Municipal de
Educação esteja mais presente nas vivências das atividades desenvolvidas,
auxiliando na valorização do grupo.
Que possamos ter um relacionamento de maior
autonomia na tomada de decisões para facilitar e agilizar as ações na U.E. , e
que promova confiança, estímulo e parceria, que estabeleça um canal de
comunicação com os docentes.
Desejamos que haja também uma relação de parceria
que atende às necessidades da comunidade e que a rede tenha como prioridade
respeito aos profissionais da educação.
2.3.15
– Hora-atividade
Garanta
parceria para abordagem de temáticas atuais, socialização de práticas, formação
permanente, planejamento e discussão para promoção de políticas educacionais.
2.3.16–
Participação e organização dos alunos
Alunos atuantes como protagonistas do seu currículo
para emancipação da educação libertadora “Paulo Freire”.
Que se envolva na organização e na ocupação dos
seus espaços de aprendizagem.
2.3.17
– Participação da comunidade escolar
Estabelecer parcerias com as diversas organizações
pertencentes à comunidade, que dialoguem através de atividades em rede.
3. MARCO
OPERACIONAL
3.1 Quadro de
Saberes Necessários (QSN/Proposta Curricular)
O Q.S.N./Proposta Curricular, é um instrumento
norteador que concede autonomia na construção do Plano de Ensino da Unidade Escolar
como um todo,auxiliando os educadores no planejamento individual e coletivo,
facilitando e direcionando a prática pedagógica.
Enquanto norteador aponta as diretrizes que se deve
ter como base na elaboração dos projetos pedagógicos, desenvolvidos na U.E.
visando contemplar todas as ações destacadas durante o planejamento anual.
Essas ações têm como principal objetivo o desenvolvimento social e ativo do
indivíduo.
Destacam-se alguns
obstáculos encontrados diariamente para que as ações pedagógicas aconteçam de
forma adequada: a demanda burocrática direcionada ao educador dificulta o
desenvolvimento das ações planejadas. Há
excesso de alunos em sala de aula, que muitas vezes inviabiliza o alcance dos
objetivos desejados; o remanejamento de alunos pela ausência de professores
volantes e a ausência do olhar para a diversidade.
Necessidades da U.E.
·
Discutir com os
dirigentes da Rede a necessidade de redução do número de alunos por educador,
conforme está previsto no Plano Nacional de Educação;
·
Dialogar com os
dirigentes da Rede a necessidade de um professor
volante, por período e que o mesmo fique disponível na Unidade para cobrir
ausências e licenças médicas;
·
Refletir sobre a
adaptação e reorganização dos documentos oficiais;
·
Sensibilizar
para o aprimoramento do planejamento anual
que será direcionador do planejamento
semanal.
·
Construir um planejamento por ano/ciclo, que
será direcionador do planejamento quinzenal/semanal.
·
Garantir a
formação permanente em H.A. e a
socialização de práticas.
3.2 Tempos
e Espaços
Destacamos alguns pontos que
se evidenciam positivamente como o espaço multidisciplinar que disponibiliza
acervo de livros, jogos, materiais e brinquedos pedagógicos, sala de
informática, pátio, parque, quadra. Também devemos levar em conta que para uma
boa utilização do espaço o planejamento coletivo e individual do corpo docente
e discente são fatores que contribuem para a prática pedagógica dinâmica,
lúdica e eficaz em seus variados tempos e espaços. Além da sensibilidade do
olhar em detectar que qualquer localidade interna ou externa se constitui como espaço de aprendizagem e que
pode contribuir para uma perspectiva transdisciplinar, ou seja, além dos muros
escolares.
O excesso de alunos em sala,
o remanejamento de alunos para outras salas na ausência do professor, a falta
de profissionais especializados para atuar nos espaços diferenciados são
fatores que prejudicam o tempo e o espaço, apesar da organização e
administração escolar.
Um desses obstáculos é a
demanda burocrática, ou seja, o educador destina um tempo grande de sua prática
para atender uma grande demanda de preenchimento de formulários oficiais.
Para a utilização dos espaços há necessidade de readequação contínua dos
planejamentos e organização constante para
sua utilização. Há falta de mais profissionais específicos, tais como agente
escolar, professor volante e cuidador para realizar serviços de locomoção,
alimentação e higiene.
A falta de uma quadra
coberta prejudica a realização de práticas esportivas e a escola não possui palco para apresentações.
A escola detecta a ausência
de espaços como sala de dança, laboratório de ciências, sala de música, ateliê
de artes, sala de artes marciais e sala de multimeios, anfiteatro, etc..
A sala onde estão
acondicionados os livros não funciona como uma biblioteca/sala de leitura, pois
não possuímos um profissional que possa organizar o acervo, tombar os livros e
fazer empréstimos periódicos, além de sensibilizar os pequenos leitores pelo
gosto literário.
Gostaríamos também que
houvesse um professor de informática e não apenas um monitor, pois questões
pedagógicas relacionadas à alfabetização digital e iniciação às TIDCs não são
contempladas nas aulas por falta de conhecimento e tempo especifico destinado a
estes saberes.
Necessidades da U.E.
· Adequação de mobiliário (cadeiras e carteiras);
· Planejamento docente e discente para reorganização
do espaço multidisciplinar;
· Reformulação de formulários e documentos;
· Quadra coberta para o desenvolvimento das
atividades esportivas.
· Adequação e reparos do Laboratório de Informática,
(mobiliário e digital).
· Professor exclusivo para Sala de Leitura;
· Professor exclusivo para Laboratório de
Informática.
· Professor de dança, artes marciais, yoga, entre
outros.
3.3 Metodologia de Ensino
A Metodologia de ensino é
baseada na conscientização, comprometimento e autonomia do professor de planejar de acordo com as necessidades e realidade dos alunos.
O que tem favorecido é a
disponibilidade de vários espaços, recursos e materiais (didáticos e
tecnológicos), onde se torna possível pensar em estratégias que propiciem práticas
diversificadas e materiais disponíveis no espaço multidisciplinar como: jogos,
kits pedagógicos e demais equipamentos.
O planejamento individual,
os projetos pedagógicos e socialização de práticas, potencializam novos olhares
metodológicos.
A escola possui um acervo
limitado, restrito a poucos títulos que
atendem apenas a faixa etária infantil e não consegue abarcar o publico
infanto-juvenil.
A escola organiza os materiais
de papelaria em um almoxarifado e os mesmos devem ser pedidos com antecedência,
de acordo com o planejamento prévio. A solicitação previa dificulta o dinamismo
das relações. A escola não possui um trabalho metodológico institucional, pois
cada docente utiliza a metodologia de ensino que considera pertinente.
Necessidades da U.E.
· Reconhecer-se
e atuar como mediador do processo
ensino-aprendizagem;
· Permitir o
protagonismo dos alunos, na autonomia de construção do seu conhecimento;
· Adquirir acervo
literário infantil e infanto-juvenil;
· Discutir a dinâmica de retirada de materiais;
· Criar um Regimento Interno que regulamente questões
relacionadas ao uso de determinados materiais;
· Promover a Metodologia do Trabalho com Projetos e
Sequências Didáticas abrangendo contextos interdisciplinares e
transdisciplinares.
3.
4 Relação Professor-Aluno/Disciplina
A gestão de sala de aula é realizada
pelo comprometimento de cada profissional, postura orientadora na construção de
um ambiente colaborativo saudável com propostas claras e comuns a todos, no
contexto de pluralismo de ideias, garantindo por meio da diversidade, condições
de igualdade e equidade aos educandos.
Porém, ainda há uma minoria
que apresenta dificuldades em respeitar as individualidades e a diversidade. A
indisciplina é o fruto de relações não cuidadas, de uma educação bancária (FREIRE, 2011) e da
falta de respeito pelas ideias do outro, devem ser sanadas com diálogos
constantes. É preciso estabelecer um diálogo e poder compreender seus anseios e
expectativas, mas procurando destacar as responsabilidades de ambos dentro do
processo.
Podemos perceber que ainda
não há clareza sobre quais são os direitos e deveres de cada um, quando o
assunto é convívio no espaço escolar.
Falta também um Regimento Escolar
que possibilite regras de convivência para que se evidencie os direitos e
deveres.
Foi percebido por alguns
profissionais que a desvalorização social do professor na sociedade provoca
reflexos em seu trabalho diário, pois
alguns não se sentem valorizados e respeitados em sua profissão.
Necessidades
da U.E.
·
Promover formações que consolidem o
olhar para o respeito às individualidades e singularidades;
·
Desenvolver
ações de fortalecimento e empoderamento das minorias;
·
Possibilitar o
diálogo permanente e formativo para a promoção da Garantia de Direitos Humanos;
·
Formular ações
que esclareçam os direitos e deveres dos alunos, comunidade e professores;
·
Criar um Regimento Escolar;
3.5
Avaliação da Aprendizagem
A escola realiza dois tipos de avaliação: diagnóstica, processual/contínua.
A primeira é elaborada para a concretização
do Plano de Ação, com o olhar direcionado aos educandos e comunidade de maneira
global, ética e moral. A avaliação processual/contínua ocorre durante todo o
ano letivo, de acordo com a aquisição dos saberes trabalhados.
O caráter primordial da avaliação é indicar as fragilidades e potencialidades do
processo ensino-aprendizagem da
instituição e da sala de aula. A avaliação é utilizada para replanejar as ações
pedagógicas e como correção dos trajetos percorridos.
Outras ferramentas que também contribuem são: o
caderno diagnóstico e os demais registros que permitem maior visibilidade sobre
as práticas pedagógicas e as questões de aprendizagem, que levam a uma
avaliação mais significativa.
A linguagem do Registro-Síntese Avaliativo é de difícil
compreensão para os pais e para as famílias cabendo ao educador a necessidade
de esclarecer o processo avaliativo.
Realizamos avaliações bimestrais no processo de
alfabetização através de sondagens diagnosticas, além de avaliações interdisciplinares,
que são utilizadas como parâmetro para a construção de novas ações. Uma questão
importante que dificulta a avaliação é a baixa assiduidade de alguns educandos
e educadores.
Necessidades da U.E.
· Discutir com
os dirigentes da Rede sobre a reformulação do Registro Síntese Avaliativo;
· Promover ações que estimulem a frequência regular
do aluno na U.E.;
· Construir espaços formativos sobre avaliação e
planejamento;
· Criar espaços para a realização de sondagens.
3.6 Hora-Atividade
A Hora-Atividade é um espaço
formativo dentro do horário de trabalho e auxilia os educadores em seus
anseios, dúvidas e angústias.
A escola organiza a segmentação dos trabalhos, a objetividade,
a sequência e o engajamento do colegiado da escola e da coordenação priorizando
o desenvolvimento de propostas que atendam às demandas da escola e do Plano de
Ação.
O encontro de professores de períodos
distintos favorece o envolvimento e a socialização de práticas e troca de
experiências. A realização de atividades diversificadas procuram dialogar com
bases teóricas de interesse coletivo.
O pouco tempo para troca de experiências e
para planejar, devido ao excesso de registros burocráticos simultâneos (P.S.E.,
planilhas de faltas, controles de comprovante de endereços, controles de
autorização e planilhas para aplicação de flúor) dificultam o trabalho do
professor.
Necessidades da U.E.
·
Garantir a pontualidade
dos educadores;
·
Sensibilizar e convencer os docentes para o envolvimento
responsável;
·
Desenvolver projetos formativos;
·
Criar tempos e
espaços de maior socialização entre os pares;
3.7 Trabalho com a Inclusão
Os profissionais envolvidos acreditam que os
estagiários que atuam na Unidade, juntamente com os professores em Sala de aula
auxiliam o trabalho com inclusão.
A E.P.G.
Gianfrancesco Guarnieri é um espaço que reconhece as diferenças de cada
educando e elas são respeitadas pelos
profissionais envolvidos no trabalho. Além disso, possuímos diversos materiais
para o atendimento diferenciado a este publico. Nossa escola foi construída com
rampas de acessibilidade a todos os pavimentos e à quadra. Os profissionais da
unidade estão envolvidos mas não conhecem a legislação que aborda a inclusão.
Os professores de sala regular são comprometidos e pesquisam sobre o assunto para melhorar
suas práticas. Além disso, a Secretaria da Educação e a escola oferecem
formações constantes para que os
professores conheçam novas formas de trabalho e conhecimento para lidar com o atendimento às
crianças com deficiência. A gestão da escola encaminha os alunos com
deficiências a atendimentos
especializados. A equipe gestora e quadro docente procuram promover a equidade
entre os alunos de forma a oferecer atividades possíveis que respeitem as diferenças
e quando necessário encaminham a outros
especialistas. Os alunos que são encaminhados são atendidos pela UBS/NAAB
Jandaia.
A escola procura acolher e garantir a permanência desses alunos, com o
olhar para um sujeito de potencialidades que é capaz e têm direitos devidamente respeitados,
priorizando a qualidade dos tempos e espaços.
Apesar
de todos os avanços conquistados ao longo dos anos pela Rede Municipal de
Guarulhos, ainda nos deparamos com a
falta de profissionais nas escolas. A Rede apresenta grande rotatividade de profissionais
da educação devido às condições de trabalho e à formação. Poucos professores
possuem habilitação específica para trabalhar com crianças deficientes. Os
profissionais que atuam nas salas regulares lidam com grande número de crianças
em sala de aula, fazendo com que a atenção dispensada aos alunos deficientes
seja menor. Já existe na Rede estagiários que auxiliam os professores no
trabalho com crianças deficientes, mas ainda não há um por aluno. Acreditamos
que além dos professores os demais profissionais da escola também deveriam ter
formações sobre as deficiências e como acolhê-las.
As
famílias ainda possuem dificuldades de entendimento em relação a alguns tipos
de síndromes e deficiências. Em muitos casos, as famílias não entendem os motivos pelos quais as
crianças são encaminhadas às salas de AEE,
e demonstram resistência aos encaminhamentos, cabendo à escola a
orientação necessária. Em algumas situações, aceitam, mas deixam de levá-las ao
atendimento pedagógico por questões
sociais (transporte, locomoção, alimentação e tempo). Esta situação é agravada pela lentidão de
atendimento na área da saúde e esta morosidade faz com que as famílias desistam
dos atendimentos.
Outra
questão que dificulta o trabalho é a falta de atendimento especializado no contra
turno na mesma Unidade Escolar. As crianças deveriam estudar no ensino regular
e nas salas de AEE dentro da mesma U.E. para promover o diálogo entre o
professor da sala regular e o professor de AEE e isso facilitaria o atendimento
pedagógico dessas crianças, tornando-as mais assistidas e assíduas .
Erroneamente
o trabalho com crianças deficientes ainda
é focado na questão da socialização. As escolas precisam buscar maneiras
diferenciadas visando a aprendizagem dessa criança e sua inserção na sociedade.
Uma das formas é adaptando o currículo.
As
escolas também necessitam de um cuidador para realizar trabalhos de
higienização, alimentação e locomoção.
A
escola percebe que as famílias necessitam de formação para se apropriarem de
seus direitos e dos diversos espaços públicos existentes para atendimentos
educacionais e terapêuticos. Ela não possui estrutura para inserir a pessoa com
deficiência no mundo do trabalho e na sociedade.
Necessidades da U.E.
·
Promover a
criação de hortas;
·
Promover a
criação de um ateliê de artes;
·
Promover a
criação de uma sala acústica para aula de música,
·
Otimizar o
espaço da Sala de Jogos/Brinquedoteca com materiais pedagógicos, específicos e
lúdicos;
·
Otimizar o
Centro de Incentivo à Leitura, transformando o espaço em uma Sala de Leitura,
com orientador responsável pelos empréstimos, organização de acervo e incentivo à leitura;
·
Propiciar
formações de sensibilização às famílias;
·
Integrar-se à
rede de parcerias entre os vários órgãos de Proteção à Criança (Conselho
Tutelar, CRAS, CREAS, UBS, AEE, e entre escolas)
·
Expressar a
necessidade da contratação de um cuidador;
·
Expressar a
necessidade da contratação de um estagiário por aluno;
·
Sensibilizar os
educadores para a aceitação de alunos com deficiência nas salas regulares;
·
Estimular os
educadores a se apropriarem de conhecimentos relacionados aos diversos tipos de
deficiências e suas necessidades especificas;
·
Promover a
criação de um Projeto de Formação para Professores em Educação Inclusiva que
será realizado em Hora Atividade durante
o período de três meses, que ficará sob responsabilidade da equipe gestora
(Diretor, Vice diretor e Professor Coordenador Pedagógico).
·
Expressar a
necessidade para a SME de transporte a todos os alunos com necessidades
especiais, sem exceção.
·
Adaptar o
currículo para as crianças com deficiência;
·
Promover
formações docentes sobre questões relacionadas à inclusão sob a perspectiva da
educação especial;
·
Promover um
instrumento de avaliação para alunos com deficiência intelectual.
3.8
Perfil dos Professores
Os profissionais consideram que o professor possui
autonomia para trabalhar com projetos na rede de Guarulhos. O QSN favorece o
trabalho interdisciplinar, que é apoiado nas escolas pelas equipes gestoras. O
comprometimento dos professores favorece a realização de diversos trabalhos
coletivos que são realizados na UE, visto que, são definidos pela própria
equipe docente. A rede possui um tipo específico de formação continuada que é
transmitida pelos Professores Coordenadores Pedagógicos em Hora Atividade. Este
momento, dividido em cinco horas relógio no decorrer da semana é destinado para
formação com o Coordenador Pedagógico, articulação de projetos, troca de
experiências e preenchimento de documentos e preparo de atividades. As professoras
da U.E participam das formações oferecidas em Hora Atividade, mas nem todas
podem usufruir das formações fornecidas pela Rede, pois questões de cunho
social , como acúmulo de cargos prejudicam a formação continuada. A organização
em forma de Polos prejudica a participação da formação continuada dos
especialistas.
Grande parte dos professores do Brasil acumulam
cargos em outras redes devido aos baixos salários pagos. Ao contrário de países
como o Japão, Alemanha, Suécia e Finlândia entre outros, o profissional da
educação no Brasil é desvalorizado e seu
trabalho não é reconhecido. Essa desvalorização se traduz nos baixos salários
aos docentes de maneira geral e aos baixos investimentos que são realizados na
área da educação. Para complementar sua renda
os professores trabalham em duas redes diferentes, pois os salários
pagos não são suficientes para uma vida
digna. Recentemente foi aprovado na cidade de Guarulhos um Plano de Carreira
que visa estimular e valorizar o
profissional da educação. Contudo o Plano de carreira necessita de
diversas intervenções, pois ainda não atende as necessidades da categoria e o
profissional ainda se vê obrigado a enfrentar duas jornadas diárias de
trabalho.
A maior parte dos profissionais que atuam na
educação, são do gênero feminino e além das jornadas de trabalho institucional,
as mulheres também assumem responsabilidades relacionadas ao lar e à
maternidade.
Embora a Rede de Guarulhos siga a legislação, sabemos
que 35 alunos por sala não é o numero ideal. Alguns educadores que ingressam na
Rede são inexperientes para o trabalho docente e apresentam condutas que devem
ser aprimoradas. As formações iniciais são importantes para sanar esse tipo de
problema, mas seu tempo de duração é curto. Outras redes possuem um tempo maior
destinado à formação em horário de trabalho. As professoras e os professores
sentem falta de tempo para troca com os pares, pois o tempo destinado é
insuficiente. O número de professores volantes na escola é insuficiente para
atender toda a demanda e a Prefeitura deveria disponibilizar (ao menos) um
professor volante por período de cada escola para cobrir afastamentos e
licenças médicas. Muitos volantes acabam assumindo salas e a escola fica sem
este profissional. O número de documentos para preencher também faz com que o
trabalho docente se torne burocrático e torna a comunicação truncada. A falta
de tempo traz problemas relacionados à comunicação entre professores, direção,
coordenadores pedagógicos e comunidade. Um problema recorrentemente enfrentado
é a diferença de valores da comunidade e da escola; essas diferenças promovem
conflitos entre ambas relacionados a educação das crianças. A falta de
valorização dos profissionais , associada a violência da sociedade
contemporânea está causando efeitos visíveis na vida do professor. Atualmente é
comum ouvirmos falar da Sindrome de Burnout que afeta uma parte considerável
dos profissionais que atuam na educação. De acordo com o site Wikipedia, esta síndrome pode ser
caracterizada como:
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out,
queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional,
foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino Freudenberger, após
constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.A dedicação exagerada à
atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a
única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é
outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima
pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com
satisfação e prazer termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse
estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização profissional se
transformam em obstinação e compulsão1 ; o paciente nesta busca sofre, além de
problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e
exaustão. É uma patologia que atinge membros da Segurança Pública, da Saúde
Pública, setor bancário e da Educação.
Muitos afastamentos
de professores ocorrem porque os mesmos são acometidos por esta Síndrome. A escolha da profissão é
demarcada por questões sociais, relacionadas à falta de opção e oportunidades e
não livre escolha. Por fim, ressaltamos
que os cursos de Pedagogia ainda são falhos na formação inicial de docentes e a
escola não consegue sanar todas as lacunas com as formações continuadas.
De acordo com a Lei Orgânica de Guarulhos, os
professores possuem o direito à remoção anualmente. Apenas recentemente houve a
criação de um incentivo, que prevê a pontuação do profissional em cada escola.
Este formato provoca a grande movimentação de profissionais nas escolas,
causando o desestímulo nos educadores, pela ausência na participação da gestão
democrática.
Necessidades
da U.E.
·
Discutir com os
dirigentes da Rede opções que estimulem a valorização profissional de
professores;
·
Discutir com os
dirigentes da Rede medidas que favoreçam a permanência dos educadores nas
escolas;
·
Promover o
diálogo na U.E, visando a construção de uma escola democrática;
·
Fortalecer as
formações em Hora-Atividade;
·
Apresentar para
os dirigentes da rede solicitações de professores volantes para a escola;
·
Ampliar a Rede
de comunicação interna;
·
Estreitar a
parceria com a UNIFESP através dos Programas Formativos;
3.9 Perfil
do Professor Coordenador Pedagógico
O perfil da Coordenação Pedagógica de nossa Unidade
reflete o comprometimento com a função e a busca de formação permanente, para atender
as necessidades dos professores e dos educandos. A Coordenação possui domínio
dos conhecimentos , pertinentes à
função, das práticas pedagógicas e dos conhecimentos técnicos, tendo como base
a legislação municipal e os parâmetros nacionais e apresenta satisfação profissional . Realiza articulação
na formação, orientação e projetos pedagógicos de forma presencial e virtual,
oferecendo auxílio e intervenções na resolução de conflitos e inovação de propostas
e inovações desafiadoras e objetivos encorajadores.
As ações pedagógicas realizadas na U.E., estão
organizadas de modo a facilitar a ação
do Professor Coordenador Pedagógico com horas atividades com caráter formativo,
informativo e democrático, tendo na Coordenadora um elo com a SE, trazendo as
informações que dizem respeito à educação em tempo hábil para que haja a interação e atualização do
grupo.
A Coordenação ainda assume atribuições que não lhe
são pertinentes, visto que a equipe gestora
é pequena para o montante de trabalho. Isso faz com que algumas
atividades pertinentes à coordenação, como o acompanhamento na sala de aula não
seja realizado de forma constante.
Direciona o trabalho no acompanhamento e cobrança dos resultados esperados,
expressos no Plano de Ação, com foco interdisciplinar. Recebe muitas
convocações em dias de formação de H.A., prejudicando o bom andamento dos
trabalhos coletivos.
Ainda há a falta de clareza por boa parte da equipe
escolar sobre quais são as atribuições do Professor Coordenador e quais
trabalhos podem ser desenvolvidos pelo mesmo. Há resistência às novas ideias e
falta de envolvimento.
Necessidades
da U.E.
·
Discutir com os
dirigentes da Rede sobre melhorias de qualidade de trabalho e equiparação de
salário entre as carreiras (supervisão e
direção);
·
Discutir com os
dirigentes da rede o aumento do numero de professores coordenadores para escolas de médio e grande porte.
·
Esclarecer à
equipe sobre o papel do Professor Coordenador na Unidade Escolar;
·
Realizar visitações
pontuais em sala de aula para acompanhar o trabalho docente;
·
Intensificar as
orientações e intervenções quanto às
práticas cotidianas e de registro;
3.10 Perfil da Direção
Observações:
As respostas ao questionário do Marco Diagnostico/Operativo
para a elaboração do P.P.P. ocorreram no período de 07/04/2014 a 29/04/2014,
com a análise do perfil da direção vigente.
Portaria 101/2014: designa a contar a partir de
05/03/2014 a servidora Rita Cassia Silva Araujo CF:26601 para desempenhar em
substituição as atividades de diretor de escola na E.P.G Gianfrancesco
Guarnieri, no impedimento de Judite Maria Candido.
Portaria 1611/2014: admite Gisele Recco Tendeiro
para a função de Diretor de escola, vaga criada pela Lei Municipal 6564/2009,
em 19/08/2014
Parte da equipe considera que a gestão é
organizada, profissional, presente e pronta a atender as solicitações intra e
extra escolares. Demonstra compromisso, seriedade e a assiduidade e evidencia a
disposição para resolver diferentes conflitos que ocorrem no ambiente escolar,
contemplando os diferentes grupos, procurando manter a ordem em favor do bem
comum, oferecendo disponibilidade para dar suporte e auxílio administrativo. A
comunidade e o grupo escolar são acolhidos pela gestão, que está aberta a ouvir
as solicitações das famílias. Professores, alunos e funcionários são ouvidos
e
a escola está em processo de construção das relações democráticas. O diálogo é utilizado
como base para a resolução de problemas e conflitos. A equipe gestora
compreende um Diretor substituto, um professor Coordenador Pedagógico e dois
assistentes de gestão. O bem estar da comunidade escolar é a principal
preocupação da gestão da escola.
A
escola possui grande demanda burocrática que restringe a autonomia de decisões
do coletivo. Esta demanda impede que acompanhamentos e ações pedagógicas sejam respaldadas
de forma mais efetiva. Além disso, o excesso de intervenções da supervisão
acarreta na falta de autonomia da gestão.
A
escola guarda materiais de papelaria em um almoxarifado e são entregues aos
professores mediante a solicitação antecipada, seguindo o planejamento. Esta
forma de lidar prejudica o dinamismo dos trabalhos escolares, que muitas vezes
requer mais agilidade na entrega de materiais.
Parte
do grupo considera que a direção da escola apresenta uma postura autoritária com
ausência de diálogo, tornando as relações interpessoais desumanizadas. A grande
diversidade de ideias do grupo não é levada em conta na tomadas de decisões e
falta de diálogo e comunicação. A falta
de diálogo torna impossível uma gestão democrática. A direção da escola muda
constantemente e há inúmeros
afastamentos, impedindo uma consolidação do trabalho.
A
direção da escola não estabelece um diálogo com
a coordenação fazendo com que muitas informações surjam desencontradas e
consequentemente, apareçam conflitos entre a própria equipe gestora e não há
participação da direção nas H.A.s .Os
meios de comunicação são desencontrados.
Não
há diálogo com o grupo docente, que se sente desvalorizado em seu trabalho e
há inabilidade para a resolução de
conflitos, que acarreta na falta de colaboração da equipe docente. Não há um
relacionamento positivo com a comunidade, que não consegue estabelecer um
diálogo claro e harmonioso.
Necessidades
da U.E.
·
Melhorar a clareza
das funções da equipe gestora;
·
Criar novos
meios de comunicação com a equipe escolar, equipe gestora e comunidade;
·
Construir
diálogos democráticos;
·
Promover espaços
formativos para socialização do Plano de Ação da Supervisão Técnica de Ensino;
·
Possibilitar
tempos e espaços para assembleias;
·
Dialogar sobre
reorganizações de acesso aos materiais;
·
Criar reuniões
para discussão de melhorias de condições e qualidade de trabalho;
·
Criar outras
formas de comunicação com a equipe escolar;
·
Aprimorar o
acesso à comunicação entre toda a equipe escolar;
·
Aprimorar o
acesso à documentação e legislação;
·
Elaborar um
Plano de Ação da Equipe Gestora;
·
Estabelecer um
vinculo harmonioso com a comunidade;
3.11 Perfil
do Demais Profissionais
A escola realiza momentos
de planejamento onde toda a equipe escolar recebe orientações sobre os
horários, datas e organização escolar. Os demais profissionais participam de
palestras formativas e oficinas juntamente com a equipe docente. Acreditamos que o comprometimento e a
ciência de suas atribuições refletem na
disposição em realizar tarefas e participação nas atividades pedagógicas. A
equipe destaca que existe um bom acolhimento aos novos profissionais que
ingressam na Unidade. A postura geral de que todos são educadores promove um
bom relacionamento com as crianças e o entrosamento do grupo.
Percebemos o comprometimento individual
que implica na disposição, responsabilidade, dedicação, ética, cooperação,
privilegiando o bom relacionamento (inclusive com os alunos), compartilhando as
experiências vivenciadas.
Frequentemente a dinâmica escolar impede
a presença de todos nas formações e planejamentos, dificultando a comunicação e
a participação nas decisões do cotidiano.
Há falta de materiais e poucos
profissionais para atender a demanda escolar e há alguns funcionários que agem
com pouco profissionalismo, dificultando o bom andamento do trabalho. Os demais
profissionais ainda não participam com efetividade na tomada de decisões da
escola.
Necessidades da
U.E.
·
Ampliar os meios de comunicação internos;
·
Fortalecer a participação dos demais profissionais em reuniões
formativas e CPCCs;
·
Ampliar a participação em reuniões do Conselho Escolar;
3.12 Relações Interpessoais
A interação e disposição para o trabalho elucidam
um ambiente onde as relações interpessoais são baseadas na ética, respeito e
colaboração entre os pares, com trocas de experiências e engajamento nas ações
escolares promovendo relações adequadas com o projeto da escola.
Há um bom relacionamento entre as pessoas, há respeito
mútuo, ética, cordialidade e respeito às individualidades e singularidades.
Contudo, ainda há na Unidade grupos articulados e
algumas vezes, circulam comentários que não são proveitosos ao bom andamento do
trabalho.
Algumas regras de convívio precisam ser
esclarecidas para que toda a equipe
escolar tenha clareza de quais ações são adequadas nos afazeres cotidianos.
A equipe citou que alguns servidores não trabalham
com cordialidade e que a falta de respeito
aparece em algumas relações. Ainda há falta de diálogo para mediar as relações conflituosas e a
colaboração nem sempre é encontrada em todos os profissionais.
Necessidades
da U.E.
·
Ampliar formas
de comunicação na Unidade escolar;
·
Ampliar formas
de diálogo entre a equipe gestora e demais profissionais da Unidade escolar;
·
Fortalecer
vínculos respeitosos e cordiais;
·
Desarticular
comentários maldosos que podem prejudicar o bom andamento das relações;
·
Criar Regimento
Interno com Regras de convívio escolar claras a todos;
·
Oportunizar
“residências formativas” na equipe escolar, dentre instâncias administrativas e
pedagógicas.
3.13 Participação
e Organização dos alunos
Alguns
profissionais possibilitam a participação dos alunos nas formas de
aprendizagem, nas atividades e dinâmicas propostas, vivenciando aulas
motivadoras e diversificadas, com planejamento prévio, organização, projetos
interdisciplinares tendo metas claras compartilhadas aos alunos. A escola possui
grande diversidade de materiais para atender a demanda escolar, como jogos,
brinquedos e materiais de papelaria.
O projeto desenvolvido na escola sobre
Valores Sociais e Ambientais promove discussões e reflexões sobre respeito
mútuo e disciplina.
As ações são planejadas com liberdade e
flexibilidade para que atendam aos anseios dos alunos contando com professores
dinâmicos/ reflexivos.
Infelizmente, vemos a falta de preparo
desde o início do processo escolar e a falta de comprometimento de algumas famílias, que não acompanham a escolarização
dos alunos.
Apesar dos projetos e da metodologia
aplicada aos alunos, alguns ainda apresentam desrespeito aos colegas e ao
ambiente escolar, apresentando casos de agressões físicas e verbais, bem como
depredação do patrimônio escolar.
A problemática do layout do laboratório
de informática e da cobertura da quadra impossibilitam práticas adequadas para
a promoção do aprendizado. Outro agravante é a falta de professores substitutos.
Os alunos não
possuem autonomia em decisões da promoção do bem comum, pois há o receio e inflexibilidade
em modificar as dinâmicas relacionais e a escola ainda não possui reuniões
periódicas com os alunos. Há resistência
ao questionamento do aluno quanto ao currículo e organização escolares,
ocasionando intimidação nos mesmos, que não se enxergam como atores
participantes do processo.
Necessidades
da U.E.
·
Fortalecer ações
que propiciem aumento da autonomia do aluno como protagonista de seu
aprendizado;
·
Construir ações onde
os alunos se sintam participantes ativos do processo de ensino e aprendizagem;
·
Sensibilizar os
professores para a inovação de práticas democráticas em sala de aula;
·
Propiciar ações
que envolvam o pensar reflexivo do professor;
·
Comunicar ao
DPIE sobre a necessidade de reestruturação do Laboratório de Informática;
·
Reafirmar e
consolidar espaços formativos e reflexivos aos pais e à comunidade;
·
Propor ações
coletivas no combate às violências;
3.14 Participação da família
A participação da família em nossa escola tem sido
motivada através de ações como reunião de pais e educadores formativa, CPCC,
atendimento pessoal para resolutividade de questões singulares, particulares e
transparência no diálogo.
Existe comprometimento de grande parte das famílias
que consolidam a proposta de redirecionamento na reunião de pais, onde se
sentem mais confortáveis em contribuir e se expressar para a melhoria da escola.
Manifestam alegria na exposição de atividades que
extrapolam as salas de aula, proporcionando visibilidade às atividades
diferenciadas e tem oportunidade em prestigiar o trabalho dos filhos.
O canal de comunicação que possibilita
familiaridade e credibilidade aos eventos com participação das crianças é o boletim
mensal, que demonstra parceria e valorização das famílias trabalhadoras.
Todavia, algumas famílias acreditam que a escola é
a única responsável pela educação dos filhos, em virtude de não conhecerem outros
recursos da comunidade.
Existem horários pouco acessíveis de diálogo entre
os pais que trabalham e educadores, além da equipe demonstrar receio na
participação dos pais e no seu envolvimento em assuntos pertinentes a escola, por
causa da desvalorização social. Algumas famílias desconhecem quais são os seus
deveres e direitos diante da escola pública e há resistência oculta da escola em
abrir os seus espaços por causa de práticas engessadas.
Ainda existe a dificuldade de envolver todos os
professores em atividades diversificadas e coletivas. Há pouca participação nos
CPCCs e há fragilidade na parceria dos pais com a escola que remete a desvalorização
do processo ensino–aprendizagem.
Necessidades
da U.E.
·
Ampliar modos de
comunicação com as famílias e comunidade;
·
Ampliar a
participação das famílias em Assembleias, reuniões de Conselho Escolar e CPCCs;
·
Possibilitar que
as famílias tenham voz ativa e participem das decisões que são tomadas na
escola;
·
Fortalecer
espaços de formação para as famílias;
·
Desengessar
práticas antigas, visando o melhor atendimento da comunidade;
·
Realizar
atendimento aos sábados;
·
Fortalecer
parceria com as famílias;
·
Consolidar
práticas de reuniões periódicas.
3.15 Participação
da Comunidade (Conselho Escolar/CPCC)
A escola possui parceria com alguns pais que
contribuem para a melhoria da vida escolar. Existe a preocupação para se criar
pautas claras e de fácil entendimento para a comunidade. Para tanto, uma das
ações da escola foi a criação do Boletim Informativo que traz o roteiro de
atividades escolares bimestrais e divulga os trabalhos que são realizados.
Contamos com reuniões de pais temáticas, convites
de sensibilização para a participação do CPCC e Conselho Escolar.
Alguns pais participantes do Conselho Escolar são
assíduos e comprometidos nas discussões coletivas, deliberando com sensatez as
questões com olhar ao bem comum.
Há transparência nas propostas para que a
comunidade sinta-se integrada. Porém ainda percebemos a falta de interesse e de
conhecimento dos assuntos tratados na escola por parte da comunidade,
juntamente à falta de tempo e a burocracia que algumas ações demandam.
Quando há participação efetiva da comunidade se
melhora a realidade, pois assumem o compromisso da socialização com os demais e
sentem-se co-autores no processo de melhoria da Qualidade Social da Educação.
O que dificulta maior participação no Conselho
Escolar é a burocracia documental e processual, as convocações em dias e horários
comerciais, até mesmo quando trata-se de profissionais da equipe escolar há
ausência de incentivo para os servidores (Ex.: Pontuação na Sede, etc).
Existe ausência de clareza no poder de atuação
deliberativa do Conselho Escolar, bem como, dúvidas com relação as aquisições de materiais pertinentes a cada
tipo verba.
Necessidades
da U.E.
·
Criar mecanismos
que incentivem a participação de pais, funcionários e professores no Conselho
Escolar;
·
Divulgar a
atuação legal do Conselho Escolar para a comunidade, funcionários, professores
e alunos;
·
Ampliar o número
de participantes nas reuniões de Conselho Escolar e CPCC;
·
Sensibilizar
sobre a importância da participação nos CPCC;
·
Fortalecer o
vínculo de integração entre a comunidade;
·
Melhorar a
divulgação das reuniões.
3.16
Estrutura e Organização
Contamos
com acessibilidade aos materiais pedagógicos e literários que ficam inteiramente
à disposição dos educandos e educadores.
Realizamos
planejamento prévio para utilização, preservação e exposição dos trabalhos nos
espaços escolares e o uso dos materiais coletivos favorece o bom andamento e a organização
interna, mas ainda há carência de mobiliário adequado para melhoria da
organização estética.
Ainda
há falta de profissionais específicos para auxiliar nos espaços de aprendizagem.
A
Quadra Poliesportiva é inadequada para realização de atividades físicas e o
Laboratório de Informática não comporta o número de alunos por turma.
Há
necessidade de grande esforço da gestão e dos docentes de adequarem as aulas e
propostas de atividades diversificadas para a realização de trabalhos
necessários, mediante a estrutura real do prédio, pois temos poucos espaços de
área verde e plana, poluição sonora que impossibilita paisagem sonora adequada
para um bom ambiente de aprendizagem. O espaço oferece acessibilidade para
alunos com deficiências.
A falta de espaço para a realização de atividades específicas, tais
como: salas de arte, quadra coberta e demarcada, laboratório de ciências e de
informática, bem como um estacionamento para os funcionários, não oferecendo
segurança e tranquilidade. A equipe atribui essas dificuldades, pelo excesso de
burocracia e verba insuficiente para a estrutura mobiliária e física que
necessitamos.
Necessidades da U.E.
·
Redirecionar espaços de aprendizagem (sala
de jogos, biblioteca, etc);
·
Mobilizar equipe para construção de novos
espaços;
·
Readequar estratégias para a construção da
paisagem sonora;
·
Expressar ao dirigente da Rede a
necessidade de outros espaços de aprendizagem;
·
Sensibilizar o olhar do dirigente da Rede a
necessidade de estacionamento para os funcionários da U.E..
3.17 Relacionamento entre as
diferentes modalidades de ensino
Esta
Unidade Escolar atende somente a Modalidade de
Ensino Fundamental Ciclo I e II, e desta forma não há relacionamento entre
diferentes modalidades e por este motivo não está expresso no Marco
Referencial.
3.18
Relacionamento de nossa escola com
outras escolas da Prefeitura
Existem
raríssimos espaços de relacionamento com outras Unidades Escolares que se
referem às questões do processo ensino-aprendizagem. Algumas ações da S.M.E.
possibilitam encontros quando da mesma modalidade como Ex.: JEM (Jogos
Escolares Municipais), porém a proposta é distorcida quando se torna apenas uma
competição e não favorece a troca das práticas esportivas ou mesmo de elevação
ao nível de desenvolvimento. Acredita-se que a própria estrutura da Rede
favoreça que cada Unidade Escolar foque em seu trabalho pedagógico e /ou comunitário,
tornando as ações restritas, pois existe ausência no estreitamento de comunicação
e relação, que ocasionam desencontros de orientações e consequentemente, escolas
próximas apresentam grandes diferenças
entre si, no âmbito administrativo e pedagógico.
Percebe-se
o bom relacionamento em espaços de socializações coletivas como nas Mostras da
Educação e Formações da Educação Fundamental, entretanto, parte do grupo
acredita que essa relação não existe devido a inúmeros fatores, entre eles
demandas da escola, falta de tempo, falta de profissional articulador além da
equipe gestora e de colaboração da S.E para criação de tempos e espaços para
promoção dessa integração. Há criação recente do Programa “Guarulhos Cidade que
Protege”, que realiza encontros mensais com proposta de trabalho em Rede com
diversos atores sociais.
Necessidades da U.E.
·
Criação de tempos e espaços para diálogo em
Rede;
·
Ampliar a formação de gestores (diretor,
vice-diretor e coordenador pedagógico);
·
Desburocratização dos critérios dos espaços
de formação e de socializações na Rede Municipal;
·
Possibilitar diálogos entre os gestores das
Unidades Escolares para que haja intercâmbio de vivências de experiências com
educandos e educadores.
3.19 Relacionamento de nossa escola
com a Secretaria Municipal de Educação
A Secretaria Municipal de
Educação está ligada às escolas por meio do conhecimento transmitido nas
formações e por informações passadas pelos gestores e nas poucas visitas da Supervisora
Escolar que descaracteriza um relacionamento real e efetivo. A proposta de apoio
individualizado do Plano de Ação, delegado as duplas de acompanhamento é
ineficaz.
Muito tem dificultado este
relacionamento, entre os principais, estão o excesso de burocracia, curtos prazos
e pouca autonomia da Unidade Escolar. Falta uma relação mais direta ou um canal
de comunicação eficaz que atenda e agilize as necessidades de ambas as partes.
Os GT (Grupos de Trabalho),
não representam efetivamente a opinião e desejo do funcionalismo da educação
quanto ao trabalho, valorização e qualidade de trabalho. Quando são convidados
à devolutiva, informam que as decisões já foram determinadas pelo dirigente e cabe
as mesmas apenas informar-nos.
Necessidades da U.E.
·
Possibilitar diálogos entre os gestores das
Unidades Escolares para que haja intercâmbio de vivências de experiências com
educandos e educadores.
·
Construir um
meio de comunicação direta entre Direção e Secretário de Educação;
·
Expandir o tempo
de relacionamento entre Escola e Supervisão;
·
Estruturar apoio
mais adequado ao acompanhamento do Plano de Ação e/ou Marco Programático;
·
Expressar ao dirigente da Rede a
necessidade de divulgação dos Planos de Ação dos Departamentos da S.M.E.;
·
Clarificar ao dirigente da Rede a
necessidade de melhorias na valorização profissional financeira e formativa nos
níveis de Mestrado e Doutorado;
·
Alterar o processo de escolha dos
representantes dos Grupos de Trabalho.
Referências Bibliográficas
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
1996
BRASIL, Lei
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL.
Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Glossário de termos, variáveis e indicadores educacionais.
Disponível em: <http://www. edudatabrasil.inep.gov.br>. Acesso em:
16 maio 2010
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO/ SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS – Manual Pro- Rede Escola – Programa
de Recursos Educacionais Descentralizados
FREIRE, Paulo – Pedagogia do
oprimido – 50ª edição Editora Paz e Terra,
São Paulo 2011
Sites utilizados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pimentas_%28distrito_de_Guarulhos%29 Última visualização em 10/03/2014
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